Amigos e familiares de Rodrigo Santos Castro, assassinado durante assalto no Dique do Tororó, em Salvador, realizaram um ato em protesto pela sua morte neste domingo (3), no mesmo local onde o crime ocorreu.
Um grupo de ciclistas fizeram o trajeto ao redor do Dique, passando pelo local onde Rodrigo foi morto, e seguiram em direção ao Farol da Barra, como o próprio rapaz gostava de fazer. A Polícia Militar acompanhou todo o ato.
Rodrigo era professor de educação física e morreu depois de ser baleado quando andava de bicicleta no Dique do Tororó, na noite do dia 1º de junho. Ele foi baleado quando conversava ao telefone com a namorada. Rodrigo foi vítima de um assalto. Dois ladrões levaram a bicicleta do rapaz.
Segundo a Polícia Civil, não há novas atualizações sobre o caso, que segue em investigação.
Ainda no mês passado, o pai de Rodrigo, Eliecer Castro, recuperou a bicicleta do filho após a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) recuperar o veículo.
Entenda o caso
O ciclista e professor de educação física, de 24 anos, pedalava sozinho no Dique do Tororó, por volta das 21h do dia 1º de junho, quando foi baleado e morto. Segundo a Polícia Civil, Rodrigo foi vítima de assalto por dois ladrões que levaram a bicicleta.
“Ele estava com fone de ouvido e a gente foi conversando durante todo percurso. Como eu estava no plantão, dava para conversar tranquilo. Chegou o momento do percurso que só ouvi as pessoas que chegaram nele, ‘polícia, polícia’, cheguei a achar que era uma abordagem. Mas aí teve os tiros. A última coisa que ele falou foi ‘Ai, amor, tiro, tiro, tiro’. E acabou. Ele não falou mais, não respondeu, e a ligação continuou”, contou a namorada dele, Cíntia, à TV Bahia.
Alarmada, Cíntia acionou um amigo e a mãe do namorado e começaram a buscar por Rodrigo. Ela saiu do trabalho e foi até o HGE, mas já encontrou o namorado sem vida. “Fico indignada porque as pessoas estão matando as outras por nada. Por objetos, um celular, uma bicicleta”, lamentou.
Ele chegou a ser socorrido ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos. Segundo os familiares, Rodrigo estava praticando ciclismo para treinar para um concurso da polícia.