O ANDAM Fashion Award já condecorou nomes como Viktor & Rolf, Christophe Lemaire, Jeremy Scott e Marine Serre. Para a edição de 2022, que terá uma cerimônia final em 30 de junho, sete marcas, de estilistas em ascensão, concorrem na categoria principal.
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ANDAM é a sigla francesa de Associação Nacional para o Desenvolvimento das Artes da Moda. Criado em 1989 por Nathalie Dufour, o prêmio tem o apoio do Ministério da Cultura francês. O executivo Pierre Bergé, parceiro de Yves Saint Laurent, também participou do desenvolvimento.
Em entrevista ao portal WWD, a fundadora observou que, desde o início, a premiação tem sido um trampolim para designers em busca de reconhecimento internacional. O primeiro vencedor, no fim dos anos 1980, foi o designer belga Martin Margiela, que comanda a Maison Margiela, participante recorrente da Semana de Alta-Costura.
“Trata-se de promover o selo ‘Made in France’ e conectar as empresas com essas marcas, que sonham em ter acesso ao tipo de know-how de alto nível que as posiciona como marcas de luxo”, disse Nathalie Dufour.
Presidente da Chanel Fashion e integrante do júri, Bruno Pavlovsky destacou que o ANDAM Fashion Award também ajuda a manter o reconhecimento de Paris como a capital da moda, mas também abraçando a globalização. “A realidade hoje é que o design é extremamente amplo, cosmopolita e internacional. É inspirado em todas as culturas, de todos os continentes, por isso, é importante que o prêmio ANDAM reflita isso também”, acrescentou.
ANDAM Fashion Award 2022
O Grand Prize garante 300 mil euros ao ganhador. Contudo, estabelece algumas exigências. Os participantes podem ser de qualquer nacionalidade, mas devem ter uma empresa francesa ou criar uma subsidiária no mesmo ano do recebimento da bolsa. As labels ainda precisam se comprometer a exibir suas coleções em Paris.
Na edição de 2022, apenas uma marca entre os finalistas está sediada na capital da França: a Cool TM, de Thomas Monet, conhecida por peças genderless. Também estão no páreo Lukhanyo Mdingi, natural da Costa Leste da África do Sul e conhecido por trabalhar com artesãos locais; a marca holandesa de alfaiataria masculina Botter, de Rushemy Botter e Lisi Herrebrugh; e Peter Do, que trabalhou anteriormente na Celine com Phoebe Philo, e fundou a própria label em Nova York, nos Estados Unidos.
Completam a concorrência a grife de moda feminina Ottolinger, com sede em Berlim, criada pelas designers suíças Christa Bösch e Cosima Gadient; Heliot Emil, fundada pelos irmãos Victor e Julius Juul em Copenhague; e Robert Wun, com sede em Londres, na Inglaterra.
Pela primeira vez neste ano, o ANDAM Fashion Award concederá um segundo prêmio especial, intitulado Pierre Bergé. Na disputa por 100 mil euros, estão Benjamin Benmoyal; Bluemarble Paris, de Anthony Alvarez; e Boyarovskaya, criada pela designer Maria Boyarovskaya e pelo fotógrafo de moda Artem Kononenko.
O Prêmio Acessórios, com recompensa no valor de 50 mil euros, também reúne três finalistas. Concorrem as etiquetas 13 09 SR, que tem Serge Ruffieux como diretor criativo; Ancuta Sarca, grife homônima da designer romena com sede na capital britânica; e Dolly Cohen, fundada em Paris com foco no handmade.
A competição de 2023 será aberta em janeiro. O ANDAM Fashion Award é apoiado por grandes patrocinadores corporativos. Na lista, estão nomes como Balenciaga, Chanel, Chloé, Fundação Pierre Bergé-Yves Saint Laurent, Galeria Lafayette, Google, Hermès, Instagram, Kering, Lacoste, Longchamp, LVMH, L’Oréal Paris e Swarovski, entre outros.
*Texto com informações do portal WWD
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Colaborou Rebeca Ligabue
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