O ano de 2023 foi trágico para a história do Distrito Federal. Ainda em janeiro, os brasilienses se deparam com a resolução de um crime brutal: a maior chacina da história do DF. Em reviravoltas diárias, o caso ganhava proporções macabras, e acabou com 10 mortos e o fim de uma família inteira. O ano também registrou o maior número de feminicídio da história, com 32 casos em 12 meses.
Em uma noite chuvosa, um ônibus irregular em alta velocidade tentou fugir da escolta de fiscais da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e tombou na BR-070. Cinco pessoas morreram no acidente. Um mês depois, um trem bateu em um ônibus de transporte coletivo e uma mulher foi arremessada, e teve o corpo partido ao meio.
Os 365 dias do ano de 2023 deixaram, para famílias e amigos, dias que vão durar para sempre em um ano que, por mais que queiram, jamais vão conseguir esquecer.
Maior chacina do DF Os últimos momentos felizes da família Belchior foram no Natal de 2022. Antes mesmo de o ano começar, a chácara em que a família morava virou um cenário de filme de terror. Em 28 de dezembro, houve a primeira morte – o patriarca Marcos Antônio foi assassinado e parte da família rendida. De dezembro a janeiro, as mortes foram se acumulando, com requintes de crueldade, carros e corpos carbonizados.
Saiba quem é quem na maior chacina do Distrito Federal. Arte atualizada em 26/1/2022, às 13h O valor do terreno, avaliado em R$ 2 milhões, seria a motivação dos criminosos. Os cinco suspeitos foram presos logo em janeiro. Em setembro, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) manteve a prisão dos acusados: Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos Ferreira Barbosa, Carlomam dos Santos Nogueira, Fabrício Silva Canhedo e Carlos Henrique Alves da Silva.
O juiz entendeu que é preciso que todos os cinco homens presos por participação no caso permaneçam encarcerados até o julgamento, que deve ocorrer nos primeiros meses de 2024.
Pedófilo da Asa Norte Na casa dele, polícia encontrou vídeos e revistas pornográficas O Distrito Federal ficou chocado com o caso do analista da informação (TI) Daniel Moraes Bittar, 42 anos, que raptou uma menina de 12 anos na porta da escola, em 28 de junho último. Ele teria dopado a criança, abusado sexualmente dela e mantido como refém. Ele foi denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em julho e passou pela primeira audiência do processo a que responde em outubro.