Matteus Vargas, vice-campeão do BBB24, pode ser preso depois de ser denunciado no Ministério Público (MP) por prática do crime de falsidade ideológica, numa queixa entregue pelo ativista Antonio Isuperio, que representa uma instituição internacional que defende os Direitos Humanos. As informações são da Contigo.
“Que o indivíduo responda pelo crime de falsidade ideologia para adentrar a Universidade. A Faculdade e o Indivíduo devem ser responsabilizados”, disse num trecho da solicitação entregue ao órgão, citando o Código Penal, Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, referente a falsidade ideológica, pedindo que o rapaz seja detido.
É que o gaúcho se autodeclarou preto para ingressar no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFAR), em 2014, através do sistema de cotas raciais, para cursar engenharia agrícola. No entanto, ele trancou a faculdade no quinto semestre, para cuidar da avó, Neuza França, de 91 anos.
O babado todo veio à tona na noite dessa quinta-feira (13/6), depois do colunista Alessandro Lo-Bianco, do IG Gente, divulgar um documento do Ministério da Educação, onde consta a declaração do ex-BBB.
O assunto viralizou e ganhou ainda mais força depois de Matteus publicar um story no Instagram, mostrando um de seus animais, com a mãe, Luciane Amaral, comentando o episódio, sem que ele percebesse que o áudio vazou.
Na conversa, a matriarca dizia estar preocupada sobre ela e o filho terem se autodeclarado pretos, pontuando que logo iriam esquecer e que a atitude dos dois “não daria” em nada. No entanto, deu! Caso o MP acate o processo, Matteus responderá criminalmente.
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Matteus é natural de Alegrete, no Rio Grande do Sul
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Matteus se autodeclarou preto para ingressar numa universidade federal através do sistema de cotas
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Matteus foi denunciado ao Ministério Público e pode ser preso, caso o órgão acate a queixa
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Matteusfoi vice-campeão do BBB24
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Matteus namora Isabelle Nogueira, que conheceu no confinamento do BBB24
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Com a repercussão, o IFFAR se manifestou em nota para a Contigo, alegando que a Lei de Cotas de 2012 não possuía um sistema muito eficaz para identificar as fraudes e que a instituição de ensino só poderia tomar providências, caso houvesse alguma denúncia, o que de fato nunca havia acontecido.