InícioEntretenimentoCelebridadeAttooxxa volta com muito groove e várias participações em quarto álbum

Attooxxa volta com muito groove e várias participações em quarto álbum

Ritmos latinos, pagodão , black music, afrobeats e funk americano. Tem tudo isso no novo álbum do Attooxxa, Groove, que já está nas plataformas de música. Este quarto trabalho do quarteto baiano formado por Rafa Dias (DJ e produção musical), Oz (vocal e bateria), Raoni (vocal) e Chibatinha (guitarra) é resultado de uma experiência inédita para o grupo, que passou 15 dias em Barra do Gil, na Ilha de Itaparica, em um processo de imersão para compor e gravar as 13 faixas.

A reunião aconteceu em 2021 e durou duas semanas. Alugaram uma casa e passavam 24 horas por dia pensando em música, gravando, compondo e também escutando outros artistas, dos mais variados estilos: de Justin Timberlake a The Weeknd, passando por Bruno Mars, WizKid e até Justin Bieber. “Eram coisas bem aleatórias. E depois, quando a gente deu uma refrescada nas ideias e percebeu o caminho do groove, tudo ficou mais fácil”, diz Rafa.

Quando chegaram à Ilha, tinham poucas composições prontas e nada gravado. Segundo o quarteto, cerca de 80% do que se ouve no álbum foi gravado e criado em Barra do Gil.

“Lá, a gente não tinha filtro. Quando tinha quando ideia, parava e gravava. Não tinha essa coisa de ‘essa não vai rolar’. A gente chegava, sugeria, gravava e começava dali”, revela Raoni.

O detalhe é que, apesar da boa qualidade final da gravação, a casa onde os quatro músicos ficaram – junto com os percussionistas Leu Brau & Tuta Rodriguez – não era tecnicamente preparada e em nada lembrava um estúdio. Não recebeu sequer um tratamento acústico. As gravações aconteciam na sala e quase tudo que está no álbum foi registrado naqueles dias. “A percussão é toda gravada lá, as guitarras também. Foi uma experiência massa! Era bom porque às vezes, quando não tava fluindo bem, a gente parava para ver o mar ou jogar uma ‘altinha'”

Participações
Mas longe da Ilha houve uma parte muito importante da gravação, que foram os registros das participações especiais. E, desta vez, eles não foram parcimoniosos no número de convidados: estão lá Thiaguinho, Liniker, Carlinhos Brown, Luísa Nascimento (vocalista de Luísa e os Alquimistas), Negra Japa e Victor Leony.

“Nos outros álbuns nossos, eram uma ou duas participações. Mas agora os convidados foram surgindo naturalmente, enquanto íamos criando as músicas. Enquanto gravava, a gente já pensava em quem seria” diz Rafa.

Para o DJ, Thiaguinho – que participa da faixa Menina – foi a maior surpresa.

Raoni lembra que o conheceu num evento de uma marca de cerveja, na Fonte Nova. “Alguém intermediou o contato e eu fui ao camarote dele. Abri o jogo, disse que era fã dele. Ele disse que nos conhecia, tinha ótimas referências… Aí, eu disse que tinha uma música [para ele gravar]”. Thiaguinho aceitou e a banda partiu para o Rio de Janeiro, para gravar em estúdio com ele.

Sem pudores, o quarteto segue falando de sexo em algumas canções, como em Resenha, cuja letra diz “Quando chega para o baile, dá uma sentada no pai, vem/ Essa danada é demais”. Mas Raoni diz que toma muito cuidado na hora de compor, para não objetificar o corpo feminino: “Na banda, todos dão opinião sobre tudo e é assim quando aparece uma letra que pode ser preconceituosa. Entendemos que não podemos ser agressivos e queremos abranger todos os públicos”.

Rafa também sai em defesa da banda: “A gente abraça todo o público mesmo, todo mundo vai pros shows da gente. Tem de tudo lá e é esse o mundo que a gente quer ver. Então, pensamos direitinho para que não soe agressivo com alguém nem falte com respeito. Isso faz parte do aprendizado da gente. Quando a gente fez Popa da Bunda [primeiro grande sucesso da banda], a gente queria falar de liberdade, mas muita gente interpretava como assédio. Essa música foi um ‘pega a visão’ pra gente, mostrou que estamos chegando em outro lugar e a ‘responsa’ fica cada vez mais pesada”.

As novas canções já estão na estrada. No fim de semana, a banda se apresentou na Virada Cultural de São Paulo. Agora, fará shows em Belo Horizonte; Rio ; Vitória e, em 28 julho, chega à Concha, com ingressos já à venda no Sympla.

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