InícioEditorialPolítica NacionalAtuação de agentes da PF na política é nefasta, diz Andrei Rodrigues

Atuação de agentes da PF na política é nefasta, diz Andrei Rodrigues

Diretor-geral propôs uma emenda constitucional proibindo que funcionários da instituição se filiem a partidos ou se candidatem

Andrei Rodrigues, diretor geral da Policia Federal Sérgio Lima/Poder360 – 24.mar.2024

PODER360 9.abr.2024 (terça-feira) – 23h44

O diretor-geral da PF (Polícia Federal), Andrei Rodrigues, disse ser contrário à participação de agentes do instituto na política partidária. Ele afirmou que propôs uma emenda constitucional proibindo que servidores do departamento policial sejam filiados a partidos e se engajem no processo eleitoral. “Quem quiser fazer política, que peça exoneração. Faça política da porta (da PF) para fora”, afirmou nesta 3ª feira (9.abr.2024) em entrevista à TV Brasil.

Rodrigues criticou a associação da imagem da PF à figuras políticas: “Foi nefasto para a instituição termos personalidades destacadas, como o ‘Pai da Lava Jato’, o ‘Japonês da Federal’. Vários candidatos, delegado fulano, delegado beltrano, usando o nome da instituição. Isso é danoso”, afirmou.

A sua proposta de emenda à Constituição inclui ainda um intervalo de tempo entre a exoneração e a incursão na vida política. Rodrigues não deu detalhes sobre quanto duraria esse período, chamado por ele de “quarentena”. Com isso, ele diz que pretende a eliminação da política partidária da PF.

Rodrigues também fez críticas ao que considera como “contaminação política” a Operação Lava Jato e, indiretamente, falou da atuação do senador Sergio Moro (União Brasil – PR), ex-juiz da investigação, e de Deltan Dallagnol (Novo-PR), deputado cassado que era procurador da República à época.

“Quando, no exterior, eu falo que um juiz prendeu o candidato líder da pesquisa eleitoral e foi ser ministro da Justiça do candidato que ganhou aquela eleição ou que o procurador que acusou foi ser deputado, as pessoas não creem. De fato, é incrível ver esse cenário posto em outro contexto”, disse na entrevista.

O diretor-geral da PF ainda disse que a instituição que hoje coordena contribuiu para que a operação fosse desvirtuada.

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