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Bahia perde para o Cruzeiro no Mineirão e cai uma posição no G4

O Bahia foi até o Mineirão com a dura missão de tirar a invencibilidade do Cruzeiro como mandante na Série B. Apesar de um primeiro tempo controlado e sem sofrer muitos perigos, o tricolor acabou sofrendo um gol na segunda etapa e perdeu por 1 x 0 para o líder da competição. A derrota, somada à vitória do Grêmio na rodada, desceu a equipe uma oposição na tabela, que agora é a 4ª colocada com os mesmos 34 pontos.

O técnico Enderson Moreira manteve o mesmo esquema tático que utilizou nos últimos três jogos, o 5-4-1, e, assim como nas partidas anteriores, o comportamento do Bahia na primeira etapa foi positivo, principalmente defensivamente. As únicas mudanças no time foram no onze inicial, com as entradas de Didi e Rezende, nas vagas dos suspensos Ignácio e Patrick.

Com as duas linhas de marcação bem próximas, o Esquadrão deu pouco espaço para o Cruzeiro progredir em velocidade e com jogadas pelo centro do campo, obrigando os mineiros a partirem pelas laterais. Os mandantes tiveram dificuldades de criar chances claras e os maiores perigos vieram com bolas chutadas de fora da área.

Bruno Rodrigues, estreando pela Raposa, e Neto Moura tentaram surpreender Danilo Fernandes, mas não acertaram a meta. A torcida tricolor ainda não tinha amargado o gosto do gol sofrido, mas essas finalizações de fora da área já eram um desenho de qual seria a principal falha do Bahia ao longo da segunda etapa. Tanto que o gol cruzeirense saiu dessa forma.

Pouco antes de Stênio colocar a bola nas redes, o Bahia teve um momento de esperança e vantagem para cima do adversário, quando Eduardo Brock parou jogada individual de Copete e foi expulso, aos 19 do segundo tempo. O colombiano recebeu uma bola enfiada e adiantou para sair sozinho contra o goleiro Rafael Cabral. O zagueiro travou a passada do atacante e, como se configurava uma jogada clara de perigo para o tricolor, Brock recebeu o vermelho direto.

Dois minutos depois, logo após a cobrança da falta do Bahia gerada pela expulsão, o Cruzeiro iniciou rapidamente a jogada e, perto da área tricolor, trocou passes e Bruno Rodrigues acertou um belo chute da meia-lua. Danilo defendeu, mas a espalmada sobrou nos pés de Stênio, que empurrou sozinho para o gol. 1 a 0.

Do lado tricolor, o time não demonstrou tanta inspiração para criar jogadas envolventes, mas quando conseguiu espaço para transições ofensivas em velocidades, executou quase que perfeitamente, principalmente no primeiro tempo. “Quase” porque faltou o gol.

Em duas oportunidades, o time de Enderson Moreira atendeu ao que foi treinado durante a semana e em poucos toques conseguiu sair próximo à meta adversária. Na primeira delas, Daniel e Rezende tabelaram e Raí recebeu a bola enfiada pelo volante. O camisa 11 tocou de biquinho e parou em Rafael Cabral.

O goleiro, aliás, foi disparado o melhor jogador dentro de campo no Mineirão. Essa foi a primeira de uma sequência de belas defesas que o goleiro efetuou no jogo. Fez uma bela ponte para defender testada de Raí e no fim do jogo, com o Bahia totalmente em cima, operou um milagre em uma cabeçada de Luiz Otávio no último minuto de jogo. Quando ele não defendeu, a bola parou na trave. Como o belo chute de Rodallega no travessão. O camisa 9, aliás, segue sem engatar uma boa sequência de gols no Esquadrão.

FICHA TÉCNICA

Cruzeiro 1 x 0 Bahia – Série B do Brasileirão (20ª rodada)

Bahia: Danilo Fernandes; André (Igor Torres), Didi, Luiz Otávio, Gabriel Xavier e Matheus Bahia (Jacaré); Rezende, Daniel, Mugni (Rodallega) e Raí (Copete); Matheus Davó (Gregory). Técnico: Enderson Moreira.

Cruzeiro: Rafael Cabral; Geovane Jesus, Eduardo Brock e Zé Ivaldo; Pablo Siles (Wagner Leonardo), Neto Moura (Pedro Castro), Filipe Machado e Matheus Bidu; Bruno Rodrigues (Breno), Edu (Pais) e Luvannor (Stênio). Técnico: Martin Varini.

Local: Mineirão
Gol: Stênio, aos 21 minutos do 2º tempo
Cartões amarelos: Lucas Mugni (Bahia); Louvannor e Neto Moura (Cruzeiro)
Cartão vermelho: Eduardo Brock (Cruzeiro)
Público: 49.066 pagantes
Renda: R$ 1.649.181,04
Arbitragem: Luiz Flávio de Oliveira, assistido por Daniel Luis Marques e Evandro de Melo Lima (trio de São Paulo)
VAR: Rafael Traci (SC)

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