O início da trajetória de Eduardo Barroca no comando do Bahia não foi muito satisfatória. Na estreia do treinador, o Esquadrão jogou mal e não passou de um empate por 1×1 com o Novorizontino, fora de casa, na noite desta terça-feira (4). Após o duelo, Barroca explicou as alterações que fez na equipe e reconheceu que o time foi dominado no segundo tempo.
“A gente optou por jogar no 4-2-3-1, utilizando dois volantes, Patrick e Rezende, deixando Daniel posicionado como meia, usando Mugni e Jacaré pelas pontas. Mugni mais um ponta meia e o Jacaré mais um segundo atacante, com Ricardo sendo o centroavante e flutuando com Daniel. A equipe vinha jogando um pouco diferente, optamos por uma saída de quatro, conseguimos sair na frente e sofremos um gol em um momento importante onde iríamos levar a vantagem para o intervalo. No segundo tempo não conseguimos controlar o jogo como deveríamos e não conseguimos o objetivo que era os três pontos”, iniciou ele.
Apesar do pouco tempo de trabalho – foram apenas dois treinos antes da estreia -, Barroca contou que aproveitou do trabalho desenvolvido por Enderson Moreira, mas tentou colocar um pouco das suas ideias. No segundo tempo, o treinador apostou na entrada do atacante Caio Vidal para ganhar velocidade, mas a alteração não surtiu muito efeito.
“A gente não estava tendo o controle do jogo com passe curto, como tivemos em boa parte do primeiro tempo. Terminamos o primeiro tempo com 65% de posse de bola. O jogo direto do Novorizontino estava nos causando problemas. A ideia de utilizar o Caio [Vidal] era que tivesse profundidade pelo lado direito e mais passes verticais para criar as oportunidades”, explicou.
Durante a entrevista após o jogo, Eduardo Barroca foi questionado sobre o desempenho do lateral Marcinho. O jogador repetiu as últimas atuações e fez um jogo ruim no interior de São Paulo. Mesmo assim, ele permaneceu na partida até o final e no segundo tempo, com a entrada de André, ele foi deslocado para o lado esquerdo.
Barroca preferiu não tecer comentários sobre o desempenho individual dos atletas e tomou para si a responsabilidade pelo resultado. Sem vencer há cinco jogos no Brasileirão, o Bahia começa a se complicar na luta pelo acesso. Neste sábado (8), o Esquadrão recebe o Brusque, às 16h, na Fonte Nova.
“Não vou individualizar a responsabilidade. Desde o dia que eu assumi aqui a responsabilidade será minha. Os jogadores precisam de confiança, eu estou aqui para passar confiança para eles. A responsabilidade é minha, reconheço o valor desse grupo. Vamos trabalhar para ajustar, sei bem o que é o Bahia jogando com o apoio do nosso torcedor. Precisamos fazer um bom jogo contra o Brusque para sair com o resultado positivo”, finalizou.