InícioEditorialBlack Friday: consumidores reclamam dos preços acima do esperado em Salvador

Black Friday: consumidores reclamam dos preços acima do esperado em Salvador

As tradicionais filas que se formam no Shopping da Bahia todo ano em dia de Black Friday não apareceram nesta sexta-feira (25). Diferente de anos anteriores, as lojas mais procuradas não registraram fila para entrar. Quem chegava, já conseguia entrar direto, mas os preços não agradaram.

Raiane Silva, 24, foi a terceira a chegar na porta do shopping. Às 4h40, já estava na fila. Tudo para garantir um estoque de fraldas porque está grávida e queria pegar o item para os primeiros meses da criança com o valor mais barato.

“Saí de casa às 4h porque, se tivesse preço muito mais baixo, queria pegar antes que acabasse. Tô levando as fraldas, mas o valor não está como eu esperava. Era R$ 35 e eu achei de R$ 29. Quem sai de casa tão cedo espera valores mais baratos”, fala ela.

Pedro Henrique Oliveira, 27, chegou ao local por volta das 6h. Saiu de celular novo para casa que conseguiu 10% mais barato na loja. Porém, não ficou tão satisfeito com a economia, esperava mais.

“Quando eu penso em Black Friday, acho que vou pegar pelo menos 30% a 40% de desconto se procurar direitinho, mas foi difícil achar esse descontinho menor. Tem muita loja fazendo aquela promoção que é pela metade do dobro”, diz 

Para evitar esse tipo de ação por parte das lojas, a Diretoria de Ações de Proteção e Defesa do Consumidor (Codecon) está no Shopping da Bahia e em todos outros da capital baiana fiscalizando. Gerente do órgão, Eva Pestana como funciona a ação.

“Nós fizemos um levantamento dos preços em outubro de 600 dos principais produtos procurados e hoje nossa equipe faz o comparativo para verificar se é uma promoção real. Em casos onde o estabelecimento não tem valor condizente com a promoção que anuncia, nós autuamos”, informa ela.

Madrugando na fila
Apesar de não ter registro de multidões como edições anteriores, não faltou gente na caça do preço baixo. Fernanda Silva, 35 anos, chegou às 5h da manhã no local. Entrou às 6h, quando os portões abriram e antes mesmo das 6h30 saiu com uma TV de 65 polegadas.

“Já estava de olho nela há um tempo e acordei às 3h que eu não queria correr o risco das TV’s esgotarem. Não ia namorar um tempão para acabar perdendo. Agora vou feliz pra casa assistir a copa e o Brasil campeão toda chique”, brincou ela.

Casos como os de Fernanda não foram muitos. Em geral, as lojas de eletrodomésticos e itens com maior custo não encheram. Os locais que tiveram mais movimento foram os estabelecimentos que comercializam variedades.

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