Vai ter percussão mirim do Olodum nas ruas do Pelourinho na próxima segunda-feira, dia 20, às 15h, saindo da Rua Alaíde do Feijão. A Escola Olodum apresenta uma amostra das atividades do projeto.
Sem cordas e sem trios, crianças e adolescentes darão início às comemorações dos 40 anos da Escola Olodum e irão homenagear o projeto inicial, criado em 1983, intitulado ‘Rufar dos Tambores’. O projeto já lançou nomes como Lucas di Fiori, Mateus Vidal, mestre Memeu, Andrea Reis, todos da banda Olodum.
Lembrando o início do braço educacional do bloco afro Olodum, que surgiu com para atender a uma solicitação da comunidade de dar um ofício a menores de 18 e com isso tirá-los da situação de risco, o projeto pretende aperfeiçoá-los na arte musical e aprofundar seus conhecimentos no valor e na origem da cultura afro brasileira.
Por meio da batida do ritmo do samba reggae, o projeto Rufar dos Tambores tornou-se pioneiro em educação afro-brasileira na modalidade não formal, constituindo-se como uma referência de projeto socioeducacional para os demais projetos que surgiriam no país, como o AfroReggae no Rio de Janeiro e Projeto Axé, em Salvador.
Como parte da cultura afro-popular brasileira por meio das batidas do ritmo do samba reggae, o projeto adotou a expressividade, a criatividade e a consciência corporal integrando um corpo de dança para desenvolver coreografias afro contemporâneas com as músicas do bloco afro Olodum.
Para além da percussão e da dança, o projeto faz um resgate da identidade cultural com um vasto repertório de letras que falam sobre a história da África, do Olodum e sobre personagens importantes da cultura afro-popular brasileira, por meio da Ala de Canto.
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