Centenas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) se concentraram em frente ao Palácio da Alvorada, nesta segunda-feira (19/12), na expectativa de alguma declaração do chefe do Executivo.
Os bolsonaristas atenderam a chamado feito pelas redes sociais para cerimônia de arriamento da Bandeira Nacional, que ocorre diariamente às 18h. Bolsonaro, no entanto, não havia saído do Alvorada para cumprimentá-los até as 19h15.
Com blusas da Seleção Brasileira e bandeiras, os bolsonaristas entoaram o Hino Nacional e repetiram gritos de guerra.
Há alguns dias, os manifestantes passaram a se aglomerar em frente à residência oficial do presidente da República. Trata-se do grupo que se concentra, desde o resultado da eleição, em frente à Base Administrativa do Quartel-General do Exército (QG), em Brasília.
Bolsonaristas se reúnem em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília, à espera de uma declaração do presidente.
: Flávia Said pic.twitter.com/o9H0cUfr2l
— Metrópoles (@Metropoles) December 19, 2022
No último dia 11, um dia antes da diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro cumprimentou pessoalmente os apoiadores que o esperavam em frente ao espelho d’água do Alvorada. Apesar dos pedidos de simpatizantes, Bolsonaro não discursou.
O atual chefe do Executivo federal se direcionou à entrada do palácio presidencial a pé, na companhia de seguranças e do ex-ministro do Turismo Gilson Machado.
Teoria conspiratória A menos de duas semanas para a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) tentam dar um último fôlego aos atos que pedem intervenção militar contra a vitória do petista. Nos grupos de WhatsApp e Telegram, bolsonaristas convocaram manifestantes a lotarem os quartéis-generais nesta segunda-feira (19/12), data-limite para a diplomação de eleitos em 2022.
Extremistas espalham rumores de que o atual mandatário iria “tomar providências” para anular a eleição de Lula somente depois da diplomação de todos os governadores, senadores e deputados. Segundo eles, o recesso do Poder Judiciário, a partir do dia 20, também “facilitaria” a ação do presidente. Além disso, os acampamentos pró-Bolsonaro são alvo de pressão após atos de vandalismo em Brasília no início da semana passada.
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