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‘Brasil não quer ter qualquer participação na guerra, mesmo que indireta’, diz Lula após negar repasse de munição à Ucrânia

Após reunião com o primeiro-ministro da Alemanha, presidente afirmou que é preciso concentrar esforços em busca do fim do conflito entre russos e ucranianos; Scholz considerou conflito como uma preocupação global

MATEUS BONOMI/AGIF – AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO

Presidente Lula concedeu uma entrevista coletiva ao lado do primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu nesta segunda-feira, 30, a visita do primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, no Palácio do Planalto, em Brasília. Após uma agenda que previa reuniões bilaterais entre os líderes, que conversaram sobre meio-ambiente, defesa da democracia e relações econômicas entre os países – já que a Alemanha é a quarta nação que mais exporta ao Brasil – ambos os representantes concederam uma entrevista coletiva. O mandatário brasileiro reforçou sua intenção de não fornecer armamentos ou munições à Ucrânia – que atualmente está em guerra com a Rússia – para que sua participação no conflito seja completamente nula. “O Brasil não tem interesse em passar as munições, para que elas não sejam utilizadas na guerras entre Rússia e Ucrânia. O Brasil é um país de paz, portanto, não quer ter qualquer participação, mesmo que indireta”, afirmou. O petista completou que é preciso concentrar esforços de modo a encontrar uma saída para o conflito no leste europeu. No entendimento do ex-sindicalista, a Rússia cometeu um “erro craso” de invadir o território de outro país, mas ponderou que “quando um não quer, dois não brigam”. “Precisamos encontrar a paz, a Europa passa a ser vítima dessa guerra também”, cobrou Lula após pontuar que a Alemanha voltou a utilizar carvão – fonte poluente de energia – em decorrência dos acontecimentos em território ucraniano e das sanções globais impostas ao Kremlin. Já Scholz confirmou que o tema foi tratado durante reunião com o presidente brasileiro e considerou que o conflito passou a não ser apenas um problema europeu, mas sim uma questão global. “É uma violação flagrante ao direito internacional que acordamos em conjunto, base da cooperação do mundo. Isso são transições que pertencem ao passado, a soberania dos Estados deve ser inviolável. Isso deve ser o nosso objetivo para evitar o regresso a lei do mais forte”, opinou.

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