O Ministério Público Eleitoral (MPE) apresentou uma ação no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) contra os atuais candidatos à reeleição para prefeito e vice-prefeito de Vereda, Manrick Gregório Prates Teixeira e Mauri Marcos Queiroz de Souza. A ação, movida pela coligação “Humildade, Honestidade e Respeito”, acusa os candidatos de abuso de poder econômico e político durante a pré-campanha, comprometendo a legitimidade do processo eleitoral.
Entre as ações apontadas pela acusação estão a realização de eventos, como o “Bode Azul”, em 1º de julho de 2024, e shows durante o São João, onde Manrick, em meio à celebração, fez discursos com viés político e utilizou recursos públicos de maneira indevida. A promotoria afirma que esses eventos configuram propaganda eleitoral antecipada, além de abusos como a utilização de paredões de som e jingles de campanha.
A defesa contesta as acusações, mas o Ministério Público, com base em vídeos e testemunhos, sustenta que há provas suficientes para demonstrar o uso inadequado da máquina pública, o que poderia comprometer a isonomia do pleito.
O caso agora segue para julgamento na 148ª Zona Eleitoral de Itanhém, com possível impacto no futuro político dos candidatos. Se condenados, Manrick e Mauri poderão ter suas candidaturas cassadas e ficarão inelegíveis por oito anos.
Este episódio reforça a importância de eleições justas e transparentes, em que todos os candidatos tenham igualdade de condições para apresentar suas propostas ao eleitorado. A decisão da Justiça Eleitoral será fundamental para garantir que os princípios democráticos sejam respeitados no município de Vereda.