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Centrão amplia pressão sobre Planalto após mudanças na Caixa e reveses em votações

A fatia do Centrão no governo federal ainda não foi totalmente contemplada. O grupo também espera a possibilidade de nomear os 12 vice-presidentes da Caixa Econômica Federal. Assim, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), teria o controle total do banco público para distribuir os cargos não apenas aos progressistas, mas também aos demais partidos considerados do mesmo espectro político. Outra demanda do Centrão é o comando da Funasa (Fundação Nacional de Saúde). Neste caso, a situação é considerada ainda mais delicada devido a disputa pelo controle da autarquia entre os republicanos e o PSD. Parlamentares do Centrão também estão articulando medidas para diminuir a administração do Palácio do Planalto em relação as liberações de emendas. Todas essas ações são consideradas como complemento da entrada oficial dos partidos de Centro no governo. Esse movimento teve início com as nomeações de André Fufuca no Ministério dos Esportes e de Silvio Costa Filho no Ministério de Portos e Aeroportos. O repórter André Anelli, da Jovem Pan News, conversou com um deputado progressista, o qual disse que é preciso que o governo entenda a necessidade de fortalecer laços com o Congresso Nacional. Isso porque as pautas econômicas que pretendem viabilizar o arcabouço fiscal e acabar com o déficit primário ainda dependem de aprovação. A votação do projeto de lei das offshores, nesta semana, foi um exemplo da disposição do parlamento de atender o governo.

Na última quarta-feira, 25, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou o economista Carlos Antônio Vieira Fernandes para o comando da Caixa. Servidor de carreira no banco, Carlos Antônio é aliado de Lira, e vai substituir Rita Serrano, atual presidente da instituição. Segundo comunicado da Secretaria de Comunicação, Lula se reuniu com Serrano na quarta e “agradeceu seu trabalho e dedicação no exercício do cargo”. “Serrano cumpriu na sua gestão uma missão importante de recuperação da gestão e cultura interna da Caixa Econômica Federal, com a valorização do corpo de funcionários e retomada do papel do banco em diversas políticas sociais, ao mesmo tempo aumentando sua eficiência e rentabilidade, ampliando os financiamentos para habitação, infraestrutura e agronegócio”, diz comunicado, que confirma a substituição. A troca no comanda da Caixa Econômica Federal já era esperada, uma vez que integra o pacote de acordos da reforma ministerial.

*Com informações do repórter André Anelli.

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