O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, permaneceu em silêncio durante o depoimento à Polícia Federal, nesta quinta-feira (18).
Cid foi chamado a depor por conta do caso que investiga fraude nos cartões de vacinação de Bolsonaro e da filha adolescente, além de outras pessoas do círculo do ex-presidente. Ele está preso por conta da investigação.
Cid alegou que ainda não teve acesso ao conteúdo integral da investigação e por isso não iria responder a questões. A PF não insistiu.
As investigações indicam que foi inserida de maneira irregular no sistema do Ministério da Saúde informação de que Bolsonaro e a filha teriam se vacinado contra a covid-19, o que não aconteceu. A irregularidade teria sido cometida para gerar comprovante de vacinação.
Os dados foram inseridos no sistema em dezembro de 2022. Depois da emissão do comprovante, os dados foram apagados, mas deixou um “rastro” no sistema.
A conta do ConecteSus de Bolsonaro era controlada por Mauro Cid, que era seu ajudante de ordens. O ex-presidente foi ouvido nesta terça (16), e afirmou que não determinou a inserção de dados falsos nem na sua carteira, nem na da filha. Ele disse que só tomou conhecimento do caso pela imprensa.