A cidade de São Paulo teve mais de 200 mil roubos de celulares em 2022. O dado alarmante faz parte do Monitor da Violência e foi feito com base nos dados de boletins de ocorrência disponibilizados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado. Os arredores da Avenida Paulista, Alameda Campinas, Rua Augusta, Praça da Sé, República e do Theatro Municipal concentraram as ocorrências de roubo e furto dos aparelhos. Em frente á Pinacoteca, por exemplo, uma placa que alerta sobre os riscos de roubo de celulares teve que ser colocada tamanha a recorrência da prática. O levantamento também apontou uma alta de 13% deste tipo de crime em relação a 2021. Em entrevista à Jovem Pan News, o sócio da empresa de segurança Haganá, Luciano Caruso, explicou como um melhor monitoramento destas poderia ajudar nesta questão: “A tecnologia avança cada vez mais e acho que alguns fatores socioeconômicos também contribuem para a falta de segurança”.
“Mas a gente percebe que em países mais desenvolvidos e com pleno emprego, como nos Estados Unidos, existem ações de segurança colaborativa, com totens de segurança espalhados nas ruas, onde tudo isso contribui para a segurança e pelo fator preventivo e investigativo. Depois que acontece uma ocorrência, através de uma rede de segurança você consegue saber onde o crime começou e onde terminou. Você consegue mapear tudo isso e fornecer um material muito mais rico para a polícia fazer o rastreamento daquele fato que aconteceu”, afirmou o especialista em segurança.
*Com informações do repórter Luiz Guerra