O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) divulgou, na tarde deste domingo (18/8), que, pela manhã, candidatos saíram com o caderno de provas do Concurso Nacional Unificado (CNU), o que é proibido pelo edital. O MGU afirmou que esses candidatos serão eliminados.
O CNU é aplicado em duas etapas. A primeira, pela manhã, iniciou com a abertura dos portões às 7h30 e entrada até 8h30. A prova começou às 9h foi encerrada às 11h30. No intervalo, os candidatos não poderiam levar as provas. Pela tarde, a segunda etapa ocorreu das 14h30 às 17h30.
A informação diverge do que foi divulgado pela manhã, quando o ministério afirmou que não ocorreram intercorrências na aplicação das provas no período matutino.
Se inscreveram para as provas aplicadas em mais de 3,5 mil lugares espalhados pelo Brasil mais de 2,1 milhões pessoas. Houve registros de candidatos que desmaiaram, e quem chegou atrasado tentou forçar a entrada, conforme apurou o Metrópoles. Em alguns casos, houve necessidade de acionar a polícia.
Uma entrevista coletiva da titular do MGI, ministra Esther Dweck, está marcada para as 18h30 deste domingo. Ela vai apresentar um balanço da aplicação do concurso. Pela manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou à imprensa sobre o CNU e defendeu a modernização da máquina pública para os concursos públicos.