Depois que a Secretaria de Segurança Publica de São Paulo confirmou 13 óbitos em decorrência da Operação Escudo, que vem acontecendo desde a última sexta-feira, 28, após a morte de um policial em Guarujá, na Baixada Santista, o governador Tarcísio de Freitas convocou uma reunião no Palácio dos Bandeirantes. Entre os presentes no encontro desta terça-feira, 1, estão o secretário da pasta da Segurança Pública, Guilherme Derrite, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Cássio Araújo, e o delegado-geral da Polícia Civil, Arthur Dian. A expectativa é que eles discutam a situação no litoral e alinhem os próximos passos. Além disso, Guilherme Derrite deve se dirigir ainda hoje à cidade de Santos, também na Baixada, onde dois PMs foram baleados em ocorrências diferentes. Um suspeito morreu.
A previsão é que a operação, que teve início após a execução do soldado Patrick Reis, da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar), dure até o fim de agosto. Segundo a SSP, 12 mortes aconteceram em Guarujá e uma em Santos. Além disso, foram presas 32 pessoas, apreendidas 11 armas e mais de 20 kg de drogas. A Ouvidoria das Polícias do Estado de São Paulo investiga denúncias de tortura e violação aos direitos humanos e diz que o número de mortes pode aumentar. Em entrevista ao Morning Show, da Jovem Pan News, o secretário Guilherme Derrite declarou que a “narrativa de que houve tortura é mentira”.