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Com sucessos do streaming e do TikTok, Bienal do Livro Rio bate recorde de vendas no primeiro final de semana

A Bienal do Livro Rio de 2023 começou na última sexta-feira, 1, atraindo leitores de várias partes do país. Entre o público, estão amantes da literatura de todas as idades, desde crianças acompanhando os pais até pessoas mais velhas. O evento, que comemora os 40 anos de Bienal do Livro no Rio de Janeiro, conta com a participação de mais de 300 convidados nacionais e internacionais ao longo de dez dias.  No domingo, 3, logo antes da abertura, centenas de fãs das autoras Holly Black e Julia Quinn já formavam fila para conseguir senhas para assistir a painéis com as autoras e ter seus livros autografados. Black é conhecida por livros como “O Príncipe Cruel”, que se tornou uma febre no TikTok entre os leitores jovens durante a pandemia da Covid-19. Já Quinn é a autora da série de livros “Os Bridgertons”, que foram adaptados para uma série da Netflix pela produtora de televisão americana Shondaland. 

A estudante de jornalismo Fabiola e a administradora Maria viajaram de Campinas, em São Paulo, para ver as autoras. Vestida como uma das personagens de Holly Black, Fabiola afirmou estar gostando do evento, mas reclamou da distribuição de senhas para os painéis. “Muito desorganizado”, afirmou, ela depois de não conseguir senha para o autógrafo de Julia Quinn e ver pessoas furando a fila de entrada para o painel da autora. Maria, que também foi ao evento para ver a atriz Tainá Muller, além de Quinn, concordou com a falta de organização. Já as amigas Joelma, Rafaela e Fran, de Teresópolis, gostaram muito da experiência na Bienal. “É a primeira vez de nós três, então está sendo muito legal. Eu sempre tive essa vontade e nunca tinha conseguido vir”, disse Joelma. “É uma experiência bem legal”, ressaltou Rafaela. “Amo livro”, completou Fran, rindo. O grupo estava na fila para ver Julia Quinn, mas também à procura de novos livros para ler. 

Durante uma entrevista mediada pela autora Frini Georgakopoulos, Julia Quinn falou sobre a adaptação de “Bridgerton”, o processo de escrita do livro “Rainha Charlotte” e também sobre os seus livros e projetos futuros. Quando perguntada sobre a data de lançamento da terceira temporada, a escritora afirmou não poder revelar nada, mas que leu todo o roteiro. Já em relação aos comentários feitos pela atriz Nicola Coughlan, que interpreta Penelope Featherington, no evento Tudum, da Netflix, de que uma peça de mobília foi quebrada por ela e por Luke Newton (Colin Bridgerton) durante a gravação, Quinn apenas respondeu: “Se Nicola disse, então deve ser verdade”. No final da conversa, a Editora Arqueiro, responsável por publicar os livros de Julia Quinn no Brasil, homenageou a autora com uma placa em comemoração aos 3 milhões de livros vendidos no Brasil. Nas redes sociais, a autora agradeceu e disse que os fãs brasileiros são como nenhum outro. 

Além de Holly Black, a Galera Record também trouxe outro grande nome entre o público jovem: Cassandra Clare. A autora da série de livros “Os Instrumentos Mortais” e “As Peças Infernais” participou de um painel e uma sessão de autógrafos no sábado, 2, e de um desfile de fantasias no domingo, no qual eram selecionadas pessoas vestidas como os personagens dela e de Holly Black. As duas publicaram juntas a série “Magisterium”.

A Bienal do Livro teve recorde de vendas logo no primeiro final de semana. Os estandes com as principais editoras, como Companhia das Letras, Sextante e Grupo Editorial Record estavam lotados de pessoas e os vendedores eram vistos frequentemente repondo livros nas estantes. A Record, por exemplo, registrou um aumento de 120% nas vendas em relação à edição de 2021. Já a Intrínseca e a Sextante venderam 100% a mais.

Veja imagens da Bienal do Livro Rio




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