O crescimento do volume de vendas tem gerado perspectivas positivas no varejo. É o que aponta o resultados do Índice de Confiança do Empresário do Comércio de junho. O indicador, apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, cresceu 5,1% em relação a maio e, na comparação com junho do ano passado, o avanço é ainda mais expressivo: 24,4%.
Com isso, o índice alcançou a marca de 122,4 pontos, a maior desde março de 2020, quando foi decretada a pandemia de covid-19.
Na avaliação dos economistas da CNC, a despeito da inflação e dos juros elevados, as medidas de suporte à renda estão produzindo efeitos positivos. O auxílio emergencial e os saques extraordinários do FGTS, por exemplo, têm estimulado o consumo e possibilitado o pagamento de dívidas.
Os especialistas da confederação analisam, ainda, que o comércio tem recorrido à substituição de marcas caras por outras mais baratas, para evitar a queda das compras nesse contexto de disseminação da inflação. E tem dado certo. Tanto o momento presente, quanto as perspectivas para o futuro foram melhores avaliadas pelos empresários do comércio nesse mês de junho.
O subíndice de Condições Atuais do Setor chegou a 107,1 pontos e o de Expectativas atingiu 152,4 pontos, após o terceiro aumento consecutivo.
Ainda segundo a pesquisa da CNC, apesar das margens comprimidas e do custo do crédito mais alto, a percepção dos empresários sobre o nível dos estoques diante da programação das vendas foi a melhor desde abril de 2020.
Economia Índice subiu 5,1% de maio para junho deste ano e atingiu 122,4 pontos Rio de Janeiro 28/06/2022 – 12:28 Leila dos Santos / Guilherme Strozi Tâmara Freire – Repórter da Rádio Nacional Vendas comércio terça-feira, 28 Junho, 2022 – 12:28 119:00