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Criança baleada em ação da PM perde visão de um dos olhos e tem 80% do outro afetado

Familiares e amigos protestaram após morte de mulher em operação da PM

A criança de cinco anos baleada durante uma ação policial no bairro de Brotas, em Salvador, continua internada no Hospital Geral do Estado (HGE), sem previsão de alta, nesta quinta-feira (6). O filho de Catimile dos Santos Bonfim, que morreu no local, perdeu a visão de um olho e teve 80% do outro afetada, de acordo com o advogado da família.

Catimile tinha 37 anos e saía de casa com o menino e com uma filha de quatro anos, em direção em uma igreja na comunidade conhecida como Brongo. Os moradores se reuniram, no último sábado (1º), em manifestação contra a morte de Catimile.

Segundo o advogado Marinho Soares, o caso foi registrado na Corregedoria da Polícia Militar e é investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa.

“No momento, estamos aguardando os resultados das perícias das armas e do corpo, para sabermos se o projétil é da arma dos policiais ou de outras pessoas”, explica.

Segundo a Polícia Militar, uma equipe da 26ª CIPM realizava rondas na Rua Daniel Lisboa quando foi informada por transeuntes de que um grupo de homens armados estaria comercializando drogas no Brongo. No local, os PMs visualizaram os suspeitos que, ao avistarem os policiais, efetuaram disparos de arma de fogo contra os agentes, que responderam.

“Após os disparos, a guarnição prosseguiu a pé, logo adiante se deparou com uma mulher e uma criança caídas ao solo. De imediato, os militares socorreram a criança”, informou a PM em nota. “Ao retornar para prestar socorro à mulher, a guarnição foi hostilizada pela população, que não permitiu o socorro, afirmando que ela só sairia do local com a chegada do Samu. Subsequente, os pms foram informados que a mesma veio a óbito no local”, acrescentou.

Denúncia

Segundo Marinho, os familiares ainda receberam denúncias que afirmam que policiais adentraram o quarto da criança no HGE para, supostamente, tentarem recuperar o projétil que o atingiu, por medo da perícia. Marinho, no entanto, afirma que ainda não dá para ter certeza que homens entraram, ou que, de fato, eram policiais.

Procurada sobre o assunto, a PM informou que o Hospital Geral do Estado possui um posto fixo da Polícia Militar e, segundo o comando da 26ª, não houve registro da suposta ocorrência.

A corporação disponibilizou os canais de comunicação institucionais para recepcionar denúncias, a exemplo do 0800 284 0011 (Ouvidoria) e o endereço da Corregedoria geral da corporação, localizada na Rua Amazonas, nº 13, Pituba.

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