Decreto publicado pelo governo Lula nesta sexta-feira (24/5) prevê que o ministro Paulo Pimenta deverá comandar de Brasília o Ministério Extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul.
Segundo o documento, o ministro da pasta, o coordenador-geral e o coordenador serão oficialmente lotados na capital federal, enquanto os demais funcionários do ministério deverão atuar diretamente em Porto Alegre.
“Art. 6º As autoridades da Secretaria Extraordinária terão exercício nas seguintes localidades:
I – em Brasília, Distrito Federal – o Ministro de Estado, o Coordenador-Geral e o Coordenador; e
II – no Município de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul – os demais ocupantes de cargos em comissão ou funções de confiança.”, diz trecho do decreto.
Na semana passada, a coluna já havia noticiado que Pimenta pretendia manter o gabinete no Palácio do Planalto, em Brasília, de onde despachava quando era ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom).
Ao permanecer no Planalto, o ministro busca manter a proximidade com Lula e influência junto à Secom, que será comandada interinamente por Laécio Portela, tido como homem de confiança de Pimenta.
Apesar de estar oficialmente lotado em Brasília, Pimenta pretende viajar frequentemente para cumprir agendas no Rio Grande do Sul, como tem feito desde que assumiu o comando do ministério extraordinário.
Estrutura definida O decreto publicado nesta sexta também determina a estrutura do ministério extraordinário. Serão 18 cargos de confiança, entre eles, de secretário-executivo, de coordenador e de diretor.
Como noticiou a coluna, o ministro já convidou alguns nomes para auxiliá-lo no Rio Grande do Sul. Dentre eles, está o ex-deputado federal Marco Maia (PT-RS), que presidiu a Câmara de 2010 a 2013.
A ideia é que Marco Maia fique responsável pela relação do ministério extraordinário com as bancadas de deputados estaduais e federais. Além dele, Pimenta convidou outros seis nomes:
Maneco Hassen, ex-prefeito da Taquari (RS) que atuará como número 2 de Pimenta na pasta; Fernanda Corezola, que ficará responsável pela relação do novo ministério com o mundo acadêmico e técnicos; Mônica Casartelli, servidora de carreira da AGU que atuará como diretora jurídica do ministério extraordinário; João Ferrer, chefe de gabinete; Maister Freitas da Silva, que cuidará da relação com movimentos sociais; Ronaldo Zulke (PT-RS), ex-deputado federal que cuidará da relação da pasta com o setor empresarial.