Foto: Fábio Rodrigues/Arquivo/Agência Brasil
O ministro Rui Costa 03 de abril de 2024 | 09:44
Uma investigação conduzida pela Polícia Federal revelou indícios que associam o ex-governador da Bahia e atual ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), a possíveis irregularidades em um contrato de R$ 48 milhões destinado à aquisição de respiradores durante o período da pandemia. Na ocasião, Rui Costa ocupava o cargo de governador. A reportagem é do colunista Aguirre Talento, do “UOL”.
O nome de Costa surgiu em uma delação premiada realizada pela empresária responsável pelo contrato, a qual restituiu R$ 10 milhões aos cofres públicos e apresentou evidências de transferências bancárias para intermediários envolvidos na transação. Os respiradores nunca foram entregues e apenas parte dos valores adiantados foi recuperada.
Em 2022, a empresária Cristiana Prestes Taddeo, da empresa Hempcare, que recebeu um pagamento de R$ 48 milhões do governo sem entregar qualquer respirador, firmou um acordo de delação premiada com a então vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo.
Durante a delação, Taddeo informou aos investigadores que a contratação da Hempcare foi intermediada por um empresário baiano que se apresentava como amigo do ex-governador da Bahia, Rui Costa, e da então primeira-dama, Aline Peixoto.
Segundo Taddeo, esse indivíduo exigiu o pagamento de comissões pelo negócio, totalizando R$ 11 milhões.
Em nota, Rui Costa negou as acusações. “Após a não entrega dos respiradores, o então governador Rui Costa determinou que a Secretaria de Segurança Pública da Bahia abrisse uma investigação contra os autores do desvio dos recursos destinados a compra dos equipamentos. Os mesmos foram presos pela Polícia Civil por ordem da Justiça baiana semanas após a denúncia”, diz Rui nota.
Leia a reportagem completa.
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