O deputado estadual Alan Sanches (União Brasil) denunciou que ele e seu filho, o médico Leonardo Sanches, foram vítimas de um assalto ocorrido no final da tarde desta sexta-feira (20) no bairro da Barra, em Salvador. Em relato publicado nas redes sociais, o político conta que foi abordado por seis suspeitos enquanto caminhava com o filho.
Os dois foram abordados na Avenida Oceânica, em frente a uma hamburgueria. “O 1º veio por trás de mim e eu senti uma pressão na correntinha que uso e logo em seguida a mão no bolso do short onde estava o celular. Primeiro imaginei que era alguém conhecido, mas percebi que era assalto. O 2º veio pela minha frente e esse eu consegui agarrar e segurei pela camisa preta que ele usava. Ele tentou fugir e lasquei a camisa dele toda na fuga. O terceiro e quarto vieram cima de mim por trás, quando Léo acertou com soco em um e no outro. O 5º e o 6º vieram para nos assustar e querendo trocar socos pela nossa reação”, escreveu o deputado.
O político conta ainda que chegou a ir atrás dos assaltantes, mas acabou tropeçando e caindo, momento em que foi atingido com um chute na cabeça. Sanches acabou perdendo a corrente que usava e ficou com o braço arranhando devido a queda.
“Eu e Léo estamos ótimos de saúde, apenas chateados com tudo que aconteceu e sem a correntinha. Mas saímos gritando ‘é ladrão’ e por incrível que pareça nem um policial estava na área. Não sou nenhum especialista em segurança, mas num momento que a Barra está cheia de pessoas de férias, cheia de turistas, acho que para darmos uma inibida nesse tipo de ação, poderíamos ter um planejamento melhor para esse momento”, desabafou.
Procurada, a assessoria do deputado confirmou que ele e o filho não tiveram ferimentos graves. Ainda não foi registrado um boletim de ocorrência, mas o deputado deverá ir até uma delegacia neste sábado (21). A assessoria ainda acrescentou que Sanches vai tentar ir no comando da polícia militar na segunda-feira (23) para pedir uma atenção maior na região e solicitar acesso às câmeras de segurança de local.
A Polícia Militar foi procurada para comentar sobre o policiamento na região, mas não se manifestou até esta publicação.