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Deputado bolsonarista diz que sua fala sobre a Bahia deveria ser encarada de forma positiva

Após a repercussão negativa das declarações dadas pelo pelo deputado bolsonarista, Maurício Marcon (Podemos), que chamou a Bahia de estado “sujo e pichado”, durante uma live publicada em suas redes sociais, o político usou as mesmas contas para se pronunciar sobre o caso. 

Por meio de uma “nota à sociedade”, publicada nesta quarta (08), ele afirmou que sua fala foi “maldosamente distorcida” e que ao se referir a Bahia, não se referia ao seu povo. “Em momento algum me referi ao seu povo, pelo qual tenho muito respeito e admiração. Um povo guerreiro e trabalhador, com uma admirável história”, escreveu o bolsonarista. 

Mesmo em sua retratação, ele voltou a afirmar que a Bahia é pobre, dizendo que tentou alertar o público para a necessidade de o estado atingir seu potencial máximo, em diversas áreas, pois esse é o “verdadeiro caminho para a superação da pobreza”.

Ele finaliza o texto dizendo que a classificação que fez do estado nordestino como sendo “pobre, sujo e pichado” deveria ser encarada de forma positiva. “Somente expressei a minha percepção de um local turístico para fazer uma crítica construtiva […] pois tem como objetivo a busca por melhorias para este estado com imenso potencial turístico”, concluiu.

Nos comentários da publicação, diversos apoiadores do deputado escreveram concordando com as falas xenofóbicas dadas por eles. Outros, que não o apoiam, também fizeram questão de rebater o bolsonarista.

“Em resumo, a Bahia acaba sendo um peso para o Brasil, pois existem mais pessoas com Auxilio Brasil do que com carteira assinada”, escreveu um de seus apoiadores. Em contrapartida, um rapaz que não segue o deputado, repudiou sua declaração. 

“Não teve distorção. Sua fala foi clara e evidente. Você disse o que queria dizer […] na tentativa de atribuir a Bahia a vitória de Lula e a sua, ainda latente, dor de cabeça pela perda de um projeto que não fez bem ao Brasil, acabou agredindo toda a Bahia e todos os baianos”, escreveu. 

Relembre 

O deputado chamou a Bahia de “suja e pobre” em resposta a um seguidor que perguntou se havia chances ou não de ser instaurada uma CPI para apurar a invasão aos palácios dos Três Poderes, em Brasília, ocorrida no dia 8 de janeiro.

Após responder que sim, ele apontou barreiras no governo federal – o deputado é crítico do presidente Lula (PT), na imprensa e na presença de políticos das regiões Norte e Nordeste na bancada de senadores, para que o processo seja levado adiante. Ele também culpou os eleitores do estado baiano dizendo que eles não cobram ações de seus políticos e que votam por R$50.

*Com orientação da subchefe de reportagem Monique Lôbo

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