Atual número três do mundo, o tenista sérvio Novak Djokovic voltou a afirmar que não tomará as vacinas contra o coronavírus, mesmo que isso o tire de competições como o US Open, que acontece em agostos nos Estados Unidos. Djokovic disse que tem consciência que isso pode afastar ele do Grand Slam, mas que serve de motivação para se dedicar em outras competições.
“Não posso entrar nos Estados Unidos, sei disso, então tenho motivação extra para estar bem aqui. Tenho de esperar e ver o que acontece. Adorava ir aos Estados Unidos, mas atualmente não é possível. Não posso fazer muito, é algo que depende dos governo dos EUA. Se penso em me vacinar? Não”, afirmou o tenista durante coletiva nesta segunda-feira (27).
Há alguns meses, em fevereiro, Djokovic já havia causado polêmica ao afirmar que não tomaria a vacina contra a covid, o que o impediria de disputar os dois primeiros Grand Slam´s do ano: Roland Garros, na França, e Wimbledon, na Inglaterra. Mas a regra de limitar a inscrição dos atletas não aconteceu nesses dois casos e Novak Djokovic participou dos torneios.
Wimbledon, inclusive, está acontecendo neste mês de junho e julho. O sérvio eliminou o sul-coreano Kwon Soon-Woo nesta segunda-feira pela primeira fase do campeonato. Em Roland Garros Djokovic terminou em segundo lugar, quando perdeu para o espanhol Rafael Nadal.
O único país que, até agora, impôs a regra de obrigatoriedade da vacina foi a Austrália. Lá o sérvio foi expulso do país após duas semanas de negociação com a Justiça australiana para que ele pudesse ficar e disputar o Aberto da Austrália em 2021.