InícioEditorialEduardo Leite encontra com Gilberto Gil após polêmica com vereador gaúcho

Eduardo Leite encontra com Gilberto Gil após polêmica com vereador gaúcho

Depois de classificar como “xenófobo e nojento” o discurso do vereador de Caxias do Sul Sandro Fantinel (Patriota) contra os baianos em um caso recente de trabalho escravo, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, esteve com Gilberto Gil no camarim do artista em Porto Alegre, neste sábado (4), antes do seu show no Auditório Araújo Vianna.

O cantor e compositor baiano está na capital do estado para uma série de três apresentações, iniciadas na sexta-feira e que seguem até o domingo, de sua turnê “In Concert”, todas com casa cheia. 

O encontro de Eduardo Leite com Gilberto Gil acontece dois dias depois da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul ter aceitado, por unanimidade, os pedidos de cassação do vereador. A sessão ocorreu na manhã da quinta-feira passada (2). Na última terça-feira (28), Fantinel usou a tribuna da Câmara de Vereadores para pedir que os produtores da região “não contratem mais aquela gente lá de cima”, se referindo a trabalhadores vindos da Bahia. 

A declaração foi feita após a descoberta de mais de 200 homens em situação análoga à escravidão em um alojamento de Bento Gonçalves. A maioria deles era da Bahia e atuava na colheita de uvas de três vinícolas da região.

O governador usou seu perfil no Twitter para repudiar a fala. “O discurso xenófobo e nojento de vereador de Caxias contra o Nordeste não representa o povo do Rio Grande do Sul. Não admitiremos esse ódio, intolerância e desrespeito na política e na sociedade. Os gaúchos estão de braços abertos para todos, sempre”, postou.
 
Em outro twitter, Eduardo Leite reafirmou estar indignado com as declarações. “Conversei com o MP-RS sobre medidas cabíveis e recebi a informação de que ele está sendo investigado pela Polícia Civil”, afirmou.

Além de ter tido um boletim de ocorrência registrado contra ele pelo deputado estadual Leonel Radde (PT), o Ministério Público do Trabalho (MPT) do Rio Grande do Sul também investigará o parlamentar por apologia ao trabalho escravo. 

Também foi criada uma comissão parlamentar para avaliar o processo de cassação contra o político, que já havia sido expulso do partido Patriota.

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