O ministro da Educação, Camilo Santana, defendeu, nesta quinta-feira (5/1), um regime de colaboração com estados e municípios para promover avanços na área que coordena a nível nacional.
“Eu quero conversar com os governadores, prefeitos, secretários estaduais e municipais da Educação para discutir vários pontos, várias pautas importantes, não só de gargalos, de dificuldades que os secretários, governadores e prefeitos enfrentam, mas também apresentar qual vai ser o planejamento que nós queremos dar, um pacto federativo”, disse Santana, após participar da cerimônia de transmissão de cargo da ministra do Planejamento, Simone Tebet, no Palácio do Planalto.
“Para mim, o regime de colaboração é a coisa mais importante que a gente quer retomar a partir desse governo do presidente Lula. Grande parte dos alunos estão nos municípios, e outra grande parte, nos estados. É importante esse regime de colaboração, porque meu instinto será de ouvir atentamente todas as demandas e dificuldades que estão tendo em relação à educação no país”, continuou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará a primeira reunião com todos os governadores do país em 27 de janeiro, no Palácio do Planalto. A ideia do governo é ter reuniões regulares com os chefes estaduais. A primeira reunião terá o objetivo de retomar as relações federativas da União com estados e municípios.
“Nós não vamos conseguir transformar a educação brasileira se não houver um pacto, um regime de colaboração com estados e municípios. Essa foi a experiência do Ceará, que fez pacto com seus municípios”, concluiu Camilo Santana.
Recém-empossado na última segunda-feira (2/1), Santana ainda não concluiu a montagem do ministério. Ele reiterou que pretende focar em sua gestão na educação básica.
“Meu perfil é montar uma equipe que tenha o perfil adequado, criterioso para cada função de liderança que eles ocupem. Até porque o objetivo do governo é fazer as entregas, é dar resultado. E uma das prioridades do governo Lula é a questão da educação, principalmente focar na educação básica.”