Em evento realizado pela PUC-SP, ministro também ressaltou a não demarcação de terras indígenas e o negacionismo em relação à pandemia como pontos críticos
Fellipe Sampaio /SCO/STF
Luís Roberto Barroso declarou que a súmula é extremamente importante para combater o crime organizado
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, fez críticas à politização das Forças Armadas nesta segunda-feira, 4. O ministro participou de um evento promovido pela Faculdade de Direito da PUC-SP e pelo Centro Acadêmico 22 de Agosto, no Teatro Tuca, e abordou a atuação dos militares em uma comissão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Um papelão”, afirmou Barroso, que também mencionou a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, apontando a não demarcação de terras indígenas, a paralisação do Fundo Amazônia e o negacionismo em relação à pandemia como pontos críticos. Ele também abordou o tema das ameaças à democracia no Brasil e mencionou o risco de golpe no país, citando possíveis ações como o uso da inteligência para perseguir adversários, incentivo a acampamentos golpistas, desfile de tanques na Praça dos Três Poderes e ataques à imprensa. O ministro ressaltou a importância das instituições democráticas e afirmou que estas saíram vitoriosas.
Ao final, Barroso reforçou a importância do papel das Forças Armadas nos 35 anos de democracia brasileira, destacando que elas cumpriram suas funções constitucionais de forma exemplar e distante da política. Ele também enfatizou que a politização das Forças Armadas foi resultado de uma má liderança e que, atualmente, o país está superando esse cenário.
*Reportagem produzida com auxílio de IA