Enquanto mantém conversas para a compra de uma possível SAF do Bahia, o Grupo City segue em negociações com outras equipes pelo mundo. De acordo com o jornal italiano Gazzetta dello Sport, o fundo árabe está próximo de anunciar um acordo com o Palermo.
Segundo a publicação, o City pagará 6 milhões de euros (cerca de R$ 31 milhões na atual cotação) por 80% das ações do clube italiano. O jornal diz ainda que o atual presidente da equipe, Dario Mirri, seguirá como acionista minoritário.
Um dos clubes mais populares da região da Sicília, o Palermo já contou com grandes nomes do futebol mundial, como os atacantes Cavani e Dybala, mas no momento a agremiação vive uma grave crise financeira.
Na temporada 2018/2019 o clube foi excluído da Série B italiana por conta das dívidas. No meio de 2019, o Palermo foi refundado e teve que iniciar a na Série D, a quarta divisão do país. Atualmente a equipe está na Série C e vai disputar os playoffs de acesso para a Série B.
Conversas com o Bahia
Enquanto negocia a compra do Palermo, o Grupo City também conversa com o Bahia. O tricolor está em processo avançado com o fundo e uma proposta oficial é esperada pelos Conselho Deliberativo e sócios do Esquadrão.
No acordo, o Grupo City vai pagar cerca de R$ 650 milhões para gerenciar o futebol do Bahia. De acordo com apuração do CORREIO, o Esquadrão receberia R$ 50 milhões em julho e mais R$ 150 milhões em caso de acesso à Série A do Brasileirão, totalizando R$ 200 milhões de aporte no primeiro ano.
No início de abril, o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, esteve em Manchester, na Inglaterra, onde se reuniu pessoalmente com representantes do Grupo City para acertar os últimos detalhes do acordo.
Ao todo, o Grupo City conta com 10 clubes, incluindo o de Manchester. Além da equipe inglesa, há ainda: Montevideo City Torque (Uruguai), Troyes (França), Lommel SK (Bélgica), Girona (Espanha), Mumbai City (Índia), Sichuan Jiuniu (China), Yokohama Marinos (Japão), Melbourne City (Austrália) e New York City (Estados Unidos).