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Empresário diz que conheceu em app de namoro menor achada enterrada

São Paulo — O empresário Gleison Luís Menegildo, que confessou ter enterrado a adolescente Giovana Pereira Caetano de Almeida, contou à polícia que conheceu a vítima em um aplicativo de relacionamento meses antes da morte da jovem. Giovana desapareceu em dezembro de 2023, quando tinha 16 anos. O corpo dela foi encontrado na manhã dessa quarta-feira (28/3), em Nova Granada, interior de São Paulo.

Em entrevista à TV Tem, o delegado responsável pela investigação, Ericson Sales Abufares, afirmou que o empresário contou em depoimento que havia saído com Giovana sete meses antes da morte da jovem, depois de terem se conhecido em um aplicativo de relacionamento.

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Giovana Pereira Caetano de Almeida está desaparecida desde 21 de dezembro do ano passado

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A Polícia Militar foi atrás do caso porque recebeu uma denúncia de que um corpo foi enterrado no sítio

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Ainda de acordo com o delegado, o empresário disse que não tinha muito contato com a adolescente mas, meses depois do encontro, ela foi à sua empresa, em São José do Rio Preto, levar seu currículo.

“O empresário informou que, há 15 meses, ele conheceu a garota em um aplicativo de relacionamento e teria saído com ela naquela época. Cerca de sete meses depois, no fim do ano, a jovem teria pedido um emprego para ele. Por isso, ele falou: ‘traga seu currículo aqui que nós vamos analisar’. E foi aí que teve um novo encontro com ela, na empresa dele, em São José do Rio Preto”, explicou o delegado à emissora.

A mãe da adolescente, Patrícia Alessandra Pereira de Almeida, de 39 anos, também falou com a TV Tem e contou que sabia que a filha tinha conhecido o empresário anteriormente. Segundo a mulher, ela chegou a advertir a filha para que não saísse com o homem devido à diferença de idade dos dois.

“Há um tempo, eu peguei no celular dela ela conversando com ele. Eu até chamei atenção. Falei: ‘filha, esse cara tem mais de 30 anos, e você tem 16 anos… Não precisa disso’. A gente era muito amiga, ela me contava absolutamente tudo. Ela falou: ‘mamãe, eu saí com ele’. A gente até discutiu. Ela falou: ‘ele ofereceu até para me pagar’. Eu falei: ‘você não precisa disso’”, contou a mulher.

A mãe de Giovana contesta a versão do empresário que diz que a adolescente fez uso de drogas e disse que acredita que a filha foi obrigada a consumir alguma substância.

Pedido de estágio A Polícia Militar informou ao Metrópoles que, em depoimento, o empresário disse que Giovana, que também é de São José do Rio Preto, foi até sua empresa, para uma entrevista de estágio em 21 de dezembro do ano passado.

De acordo com a versão de Gleison, durante a entrevista de emprego, ele e outro funcionário começaram a usar cocaína com Giovanna e, depois, tiveram relações sexuais com ela.

Em certo momento, ainda segundo o relato do empresário, os dois homens deixaram a adolescente sozinha em uma sala com a cocaína. Pouco depois, um terceiro funcionário foi ao local e a encontrou passando mal. O empresário afirma que ele e os funcionários tentaram socorrê-la, mas ela já estava morta. Ele decidiu, então, enterrar a adolescente em sua propriedade rural em Nova Granada, município a cerca de 30 quilômetros de São José do Rio Preto.

Em entrevista à TV Tem, o delegado disse que Gleison alegou que enterrou a vítima em um “ato de desespero”.

“O empresário disse que, em um primeiro momento, em um ato de desespero, ele teria colocado o corpo dela na caminhonete e ido até o distrito de Macaúba, em Mirassolândia. Ele ia colocar o corpo em um rio que existe na região, mas resolveu depois vir até Nova Granada, na propriedade rural dele. Pediu para o caseiro providenciar uma vala, pois ele teria algo para enterrar. Foi onde depositou o corpo lá e o caseiro fechou com a terra, e por lá permaneceu o corpo”, finalizou.

Pagamento de fiança Desde então, Giovanna era considerada desaparecida. A Polícia Militar acabou desvendando o mistério após receber a denúncia de que um corpo tinha sido enterrado no sítio. Quando os agentes foram até a propriedade rural, abordaram o caseiro da propriedade, que confirmou a informação sobre o corpo e levou os policiais até o local.

O dono da empresa e o caseiro foram presos em flagrante por ocultação de cadáver e posse ilegal de arma de fogo, mas foram liberados após pagamento de fiança.

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