InícioEditorialEntenda como será feita a transição do Bahia para o Grupo City

Entenda como será feita a transição do Bahia para o Grupo City

Bellintani discursou durante a confirmação da venda para o Grupo City

O martelo foi batido: o Bahia é mais um clube gerido pelo Grupo City. Após a decisão dos sócios, que decidiram vender 90% da SAF a ser constituída pelo Esquadrão ao fundo dos Emirados Árabes, a empresa global vai mergulhar de vez no gerenciamento do futebol tricolor. A partir de agora, será do City a missão de contratar e tomar as decisões no clube. 

Com a aprovação deste sábado (3), o Bahia iniciará a fase burocrática para a constituição da SAF e passagem oficial para o Grupo City, mas, de acordo com o presidente Guilherme Bellintani, a empresa já tem pronto o planejamento do clube e, através da atual diretoria, fará a transição. 

“Enquanto a SAF não estiver plenamente constituída, a associação segue sendo responsável contratualmente. Indiscutivelmente, temos um parceiro a partir do dia 4 (amanhã) com tecnologia e decisões. A partir do dia 4, todas as decisões do futebol serão assinadas por nós, mas tomadas com sabedoria do parceiro, maior grupo de futebol do mundo. A partir do dia 4, toda essa lógica, como decisões de treinador e jogador, passará pelo parceiro”, explicou.

Desde setembro, quando a oferta de compra das ações do Bahia foi oficialmente apresentada pelo Grupo City aos conselheiros do Esquadrão, representantes da empresa iniciaram o planejamento da equipe para 2023. A expectativa é de que nos próximos dias sejam anunciados os primeiros reforços, o treinador e os membros da diretoria de futebol. 

“Todo potencial parceiro está trabalhando no planejamento. Eu não estou participando disso. Minha função é trabalhar pela estruturação da SAF. Mas tenho certeza que a SAF sendo aprovada, no dia 4 algumas decisões estão prontas para serem tomadas”, completou o presidente. 

Com a mudança de associação para Sociedade Anônima do Futebol, Bellintani perderá poderes. Ele ainda tem mais um ano de mandato, mas seguirá como presidente apenas da associação – que terá 10% das ações no Bahia SAF. As decisões relacionadas ao futebol profissional, categorias de base e feminino serão tomadas exclusivamente pelo City. 

“Há algum tempo eu não me meto com futebol. Lógico que tenho poder de decisão. Mas, desde o início do ano, principalmente com a chegada de Freeland e João Paulo… Eu usei aquela expressão que entreguei a chave do futebol. Temos que saber limites e competências. E foi assim esse ano”. 

Pelo contrato, a SAF entre Bahia e Grupo City deve ser formalizada em até nove meses. O Bahia, no entanto, acredita que os trâmites burocráticos serão resolvidos entre 90 e 120 dias. Nesse período, além da co-gestão entre o fundo e a atual diretoria, Bellintani e o vice-presidente Vitor Ferraz cuidarão de assuntos como o plano de sócios e a captação de recursos. 

“Em termos de negócios, plano de sócios, captação de recursos, eu continuo à frente, junto com Vitor, até a finalização da SAF. A gente já toca isso no dia a dia e quer que o parceiro foque no futebol”, pontuou Bellintani.

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