InícioEditorialEquipe de ministro teria pressionado liberação de joias ainda em Guarulhos

Equipe de ministro teria pressionado liberação de joias ainda em Guarulhos

Assim que auditores da Receita Federal apreenderam as joias presenteadas pelo governo da Arábia Saudita ao casal Bolsonaro, em 2021, a equipe do então ministro Bento Albuquerque teria tentado a liberação dos itens.

Segundo reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo neste sábado (11), Albuquerque, ex-titular da pasta de Minas e Energia, ainda estava no aeroporto de Guarulhos quando sua equipe teria acionado a chefia da Receita Federal. A alegação seria de que um problema na alfândega poderia atrasar o voo do ministro.

Ainda de acordo com a reportagem, a ligação telefônica está sendo considerada como mais um elemento que demonstraria que integrantes do governo Bolsonaro teriam tentado pressionar a liberação dos diamantes junto à Receita. O escândalo das joias indica que diamantes avaliados em R$ 16,5 milhões estavam na bagagem de um auxiliar do ministro e não foram declaradas no momento em que o desembarque internacional foi feito, em outubro de 2021.

O então subsecretário de Tributação da Receita, Sandro Serpa, recebeu um telefonema do chefe de gabinete do ex-ministro, o contra- almirante José Roberto Bueno Junior, que citava um “problema em Guarulhos” com um presente que poderia atrasar a conexão do voo. Ao jornal, ele disse ter ouvido do chefe de gabinete que não havia atendimento na alfândega naquele momento, algo que ele disse ter estranhado já que os turnos são de 24 horas.

Após o contato do assessor do ministro, Serpa teria ligado para o então superintendente da Receita na 8 ª Região Fiscal de São Paulo, José Roberto Mazarin. “Eu fiquei preocupado com a informação de que o ministro iria perder o voo por conta de um suposto não atendimento da Receita. Esse foi o principal motivo de eu ligar para o superintendente”, afirmou.

A defesa do presidente afirma que as joias são parte da cota de presentes que o chefe do Executivo recebe durante o mandato e podem ser levados para casa como objetos pessoais. No entanto, uma decisão de 2016 do Tribunal de Contas da União considera que presentes de grande valor são parte do acervo da União e não podem ser considerados itens pessoais.

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