Mais cedo, Alexandre de Moraes havia anunciado que o coronel poderia depor na presença de advogados e exercendo o direito ao silêncio
Jorge Eduardo Naime, coronel da PMDF, está preso desde fevereiro acusado de omissão nos atos de 8 de Janeiro
O ex-chefe do Departamento de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) coronel Jorge Eduardo Naime apresentou atestado médico à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro e não deverá se apresentar na sessão marcada para esta segunda-feira 26. Com isso, o presidente da CPMI, deputado federal Arthur Maia (União-BA), está decidindo juntamente com a mesa de trabalho do colegiado se a reunião que ouviria o coronel será aberta e logo em seguida encerrada após uma breve fala do presidente ou se será imediatamente canelada. No atestado médico apresentado pelo militar, ele alega sintomas de depressão que o impedem de depor na Comissão.
Mais cedo, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), havia acatado parcialmente um pedido da defesa do ex-chefe da PM do DF autorizando que ele pudesse ser ouvido na sessão acompanhado de seus advogados, além de poder exercer o direito de ficar em silêncio ao ser questionado pelos membros do colegiado. Naime está preso preventivamente desde fevereiro, acusado de omissão nos atos de 8 de Janeiro.