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Farei perícia própria e vou acionar o MP, diz Bivar sobre caso Rueda

Presidente interino do União Brasil enfrenta processo interno depois de protagonizar disputa pelo comando do partido; afirma que “o ardil é próprio da psicopatia”

Os atritos entre Luciano Bivar (esq.) e Antonio de Rueda (dir.) começaram com a sucessão da presidência do União Brasil Sérgio Lima/Poder360

Sarah Peres 14.mar.2024 (quinta-feira) – 15h44

O presidente interino do União Brasil, deputado Luciano Bivar (PE), disse que “o que está sendo dito na praia” sobre o incêndio na casa do presidente eleito do partido, Antonio Rueda, é que o político teria ateado fogo nos imóveis para “incriminá-lo”. A declaração foi dada em entrevista ao Poder360.

“O ardil é próprio da psicopatia. Ele é capaz de tudo e não tem escrúpulos. Tudo pode acontecer. Irei pedir uma perícia própria e vou denunciar o caso ao Ministério Público de Pernambuco”, afirmou Bivar.

Sobre o processo interno dentro do União, entregue ao conselho de ética do partido para analisar o “pedido cautelar de afastamento da função e expulsão com cancelamento de filiação contra o presidente do partido”, Bivar negou ter sido acionado.

Integrantes da sigla deliberaram pelo encaminhamento do requerimento em assembleia de 4ª feira (13.mar). Eis a íntegra do requerimento (PDF – 628 kB).

“Eu sequer tenho a ata da convenção dessa reunião, acredita? Está tudo sendo midiático. Como que se faz uma convenção e não tem um ata? Quero receber esse documento para analisar ponto a ponto”, declarou. 

Bivar também disse que não irá deixar o União Brasil, tampouco a presidência da sigla. “Quem tem que deixar o partido é ele. E se houver qualquer ilação direta dele, vou entrar com ação de danos morais”, afirmou.

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Na prática, a Executiva só recebeu uma representação contra Bivar e a encaminhou para Conselho de Ética do partido. Com isso, Antonio de Rueda irá designar 1 relator da Executiva Nacional para analisar o caso. O relator fica responsável por apresentar aos integrantes do União a aplicação de alguma medida cautelar (afastamento e/ou expulsão) ou a continuidade do processo no conselho.

Segundo o ex-prefeito de Salvador e secretário-executivo do União, ACM Neto, nenhuma decisão “foi antecipada”. Afirmou que os integrantes do partido irão “analisar as substâncias das denúncias para depois fazer a manifestação”.

“Aqui nós cumprimos o Estado Democrático de Direito. Não vamos responder o presidente nas ameaças, agressões e baixaria, tudo será feito respeitando as esferas do poder”, declarou.

O Poder360 já havia antecipado na 3ª feira (12.mar) que a Executiva do União Brasil analisava a suspensão e a expulsão de Bivar do partido. O prazo para que o presidente interino apresente sua defesa segue de 72 horas.

Em entrevista ao Poder360, Bivar disse que seus advogados iriam “cuidar da defesa” para o partido. Afirmou que seguiria o que fosse decidido. 

DISPUTA INTERNA O recente episódio de incêndio na casa de Antonio de Rueda e de sua irmã, Maria Emília, que é tesoureira do partido, em Pernambuco, piorou o clima dentro do partido. Embora não haja provas sobre o suposto envolvimento de Bivar ao caso, integrantes do União Brasil falam em crime político.

O fogo na casa do advogado Antonio de Rueda, localizada na praia de Toquinho, deu-se cerca de 15 dias depois de ele ser eleito presidente do União Brasil em uma disputa que envolveu briga e troca de ameaças com Luciano Bivar.

A chapa de Rueda foi encabeçada pelo advogado e pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto, que será o novo vice. A vitória foi unânime. 

Bivar tentou impedir as eleições e anunciou o cancelamento do evento, mas a maioria do partido reverteu a decisão para que a convenção fosse realizada.

Antes das eleições, em 26 de fevereiro, houve uma conversa por telefone entre os 2. Terminou com xingamentos e ameaças. Esse diálogo deu origem a um áudio, posteriormente divulgado entre aliados de Rueda.

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