InícioEntretenimentoCelebridadeFestival Petiz reúne espetáculos infantis de Minas, Rio e Bahia

Festival Petiz reúne espetáculos infantis de Minas, Rio e Bahia

O espetáculo A Casa Encantada

Em sua 4ª edição, o Festival Petiz – Festival de Arte para Infância e Juventude aborda temas como medo, ancestralidade, identidade e direitos da criança de forma lúdica e divertida. De 13 a 18 de abril de 2023, o festival traz em sua programação os seguintes espetáculos: BOO, da Minha Companhia (MG), que conta as aventuras cheias de desafios e superações das palhaças Brisa e Tecla em floresta inóspita e perigosa; O Pequeno Herói Preto, com direção de Cristina Moura e Luiza Loroza (RJ), que narra a aventura de Super Nagô, um youtuber de 10 anos que descobre seus poderes através de sua família; A Casa Encantada, do grupo de Teatro Bonde da Calu (BA), que mistura arte circense, brincadeiras tradicionais e ancestralidade para refletir sobre direitos de crianças e adolescentes; e o espetáculo de dança Guigui, de João Rafael Neto (BA), que revela um olhar sobre a cumplicidade de um ciclista e sua bicicleta.

O festival acontecerá pelas ruas e espaços culturais do fim de linha do Uruguai e nos teatros Gregório de Mattos e Espaço Xisto, no centro de Salvador. Além dos espetáculos, o Petiz terá outras atividades como oficina artística e visitas mediadas. Os ingressos custam R$ 30 / R$ 15 e podem ser adquiridos no https://www.sympla.com.br/produtor/festivalpetiz, exceto o espetáculo Guigui, que será entrada franca. Mais informações pelo site www.festivalpetiz.com.br e pelas redes sociais (@festivalpetiz e web.facebook/festivalpetiz). 

A curadoria da mostra artística desta edição foi realizada com participação de crianças de 7 a 11 anos, que assistiram aos espetáculos inscritos e dentro de uma metodologia pensada para elas, foram de fundamental importância para a escolha final da programação. Segundo Beni, 10 anos, “Foi muito legal entender como é a escolha das peças. O Petiz é um festival para crianças e a escolha vai ser das crianças. Achei uma experiência bem interessante.”

Diversão e reflexão são duas características da programação do festival que busca ampliar o olhar do público para o universo infantil e juvenil. Ao trazer o “medo”, tema pouco debatido com as crianças, o espetáculo mineiro BOO (onomatopeia do medo) usa a linguagem da palhaçaria e da música para contar a história divertida, engraçada e surpreendente das palhaças Brisa (Janaina Morse) e Tecla (Maria Tereza Costa), que caem de paraquedas no meio de uma floresta inóspita e perigosa, enfrentam seus maiores e piores medos, descobrem como sobreviver e superam as dificuldades com muita coragem. “Romper barreiras de territórios mineiros, experimentar relações e intercâmbios com artistas e público baiano a partir desse assunto que é tão singular e fundamental para todas as pessoas, especialmente crianças e meninas. A coragem e a sororidade.”, ressaltam Janaína e Maria Tereza.

Com um olhar afrofuturista, conceito que interliga a cultura africana à ficção científica, a peça carioca O Pequeno Herói Negro, solo infantojuvenil interpretado por Junior Dantas, apresenta Super Nagô, um youtuber de 10 anos que usa os conhecimentos de seus antepassados e da natureza para transformar positivamente a vida das pessoas ao seu redor. De olho na geração que já nasceu em conexão digital, a montagem apresenta cenário composto por luzes de LED e armações móveis, que vão mudando de formato de acordo com a cena. “Tudo é muito contemporâneo: do figurino aos temas abordados, passando pelos recursos musicais que ajudam a contar a história.”, adianta Junior Dantas.

Música, poesia, arte circense são linguagens usadas pelo espetáculo infantojuvenil A Casa Encantada, do grupo baiano Teatro Bonde da Calu, para refletir sobre identidade e direito das crianças e adolescentes. A montagem faz uma homenagem ao circo e as brincadeiras de infância mostrando de forma divertida e simbólica a importância de cada um se reconhecer nos pequenos detalhes do mundo e na construção de suas identidades e representatividades. No palco, o personagem Griot é o contador de histórias que irá apresentar as contribuições da identidade de matriz africana às crianças. “Penso que nossa identidade e representatividade está nos corpos presentes no palco, mas também em diálogos, como quando dois amigos se questionam se os mesmos direitos são dados às crianças pretas”, destaca Cell.

O espetáculo de dança Guigui, concepção e interpretação do baiano João Rafael Neto, revela um olhar sobre a cumplicidade de um ciclista e sua bicicleta, a tal ponto que a bicicleta ganha nome e quase vida própria. O artista traz na montagem seus 24 anos de relação na prática esportiva e cotidiana e 20 desses anos permeados pela dança.

O Petiz busca sempre em suas edições reforçar as atividades formativas para seu público através de oficinas e visitas mediadas em espaços culturais. Este ano, o festival realizará a Oficina Artística Tessitura do Fazer, atualizações e vivência formativa para professores a partir da dança e do brincar, inspirada na pedagogia sistêmica. Ministrada pela bailarina, educadora e mãe cearense Janahina Cavalcante, a oficina acontecerá 17 e 18 de abril, das 18h às 21h, no Espaço Xisto, para educadores, artistas e público em geral, que contribuirão com o valor de R$ 20. Com o intuito de compreender o edifício teatral como um espaço artístico-pedagógico. as “Visitas Mediadas”  ocorrerão gratuitamente no Xisto, dias 16 de abril, às 10h, uma programação para toda a família e 18 de abril, às 14h30, para escolas, ONGs e público em geral. Escolas e ONGs devem agendar pelo e-mail [email protected]

Ao final da visita de 16 de abril, domingo, o público vai conhecer a história de uma menino nascido em Angola, que vem morar no Brasil e encontra na música a conexão com os novos colegas. Quem conta essa história é Nini Kemba, africana renascida na diáspora de Salvador, pedagoga, escritora, pesquisadora e pensadora da educação afrocêntrica.

No dia 14 de abril, às 10h, o festival tomará as ruas do final de linha do Uruguai,Península de Itapagipe, com o Cortejo Lugar de Gigantes, desfile musical que conduzirá o boneco gigante criado pelos participantes durante a Oficina Lugar de Gigantes, realizada no Centro Cultural Alagados, ponto de partida do cortejo. 

FESTIVAL PETIZ – MOSTRA ARTÍSTICA

13/4
BOO – Minha Companhia (MG), Teatro Gregório de Mattos, às 14h30 e 19h, Ingressos – R$ 30 / R$ 15

14/4
Cortejo Lugar de Gigantes, concentração às 10h no Centro Cultural Alagados. Desfile musical pelas ruas do bairro do Uruguai.

15/4
A Casa Encantada – Teatro Bonde da Calu (BA), Teatro Gregório de Mattos, às 16h, Ingressos – R$ 30 / R$ 15

16/4
Visita Mediada  + Sessão de Contação de História, Espaço Xisto Bahia, às 10h , gratuito
A Casa Encantada – Teatro Bonde da Calu (BA), Teatro Gregório de Mattos, às 15h, Ingressos – R$ 30 / R$ 15

17/4 
O Pequeno Herói Negro – direção de Junior Dantas e Luiza Loroza (RJ), Teatro Gregório de Mattos, às 15h, Ingressos – R$ 30 / R$ 15

Oficina Artística Tessitura do fazer: atualizações e vivência formativa para professores, a partir da dança e do brincar, inspirada na pedagogia sistêmica, Espaço Xisto Bahia, das  18h às 21h, Público: Educadores, artistas e demais interessados, Valor: R$ 20

18/4
O Pequeno Herói Negro – direção de Junior Dantas e Luiza Loroza (RJ), Teatro Gregório de Mattos, 15h, Ingressos – R$ 30 / R$ 15
Guigui – Concepção e interpretação João Rafael Neto (BA), Fim de Linha do Uruguai – Quadra em frente à Escola Comunitária Luiza Mahin, às 10h, Gratuito
Visita Mediada , Espaço Xisto Bahia, às 14h30, Valor: gratuito, Para escolas e ongs (agendamento prévio)
Oficina Artística Tessitura do fazer: atualizações e vivência formativa para professores, a partir da dança e do brincar, inspirada na pedagogia sistêmica, Espaço Xisto Bahia, das  18h às 21h , Público: Educadores, artistas e demais interessados, Valor: R$ 20

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