InícioEditorialPolítica NacionalFlávio Dino assume cadeira no STF com acervo de 340 processos

Flávio Dino assume cadeira no STF com acervo de 340 processos

Indicado pelo presidente Lula será empossado nesta quinta e iniciará sua atuação na Corte com ações de grande repercussão, como a que trata da legalidade do indulto de Natal

Marcos Oliveira/Agência Senado

Flávio Dino cumprimenta os senadores Eduardo Braga e Randolfe Rodrigues em sua despedida do Senado

Flávio Dino, novo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), será empossado nesta quinta-feira, 22, assumindo a cadeira deixada por Rosa Weber. Ele herdará um acervo de 340 processos que estavam sob a relatoria da ministra aposentada. Dentre esses processos, 235 tiveram início no STF e 105 são recursais, vindos de outros tribunais ou juízos, representando apenas 1,3% do acervo total da Suprema Corte, que conta com 25.242 processos em tramitação. O presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, lidera o ranking com 5.721 processos sob sua relatoria, seguido por André Mendonça, com 3.162 processos. Quando sabatinado em dezembro, Dino tinha a previsão de receber 344 processos. A diferença no número de matérias pode ser explicada pelo Regimento Interno do STF, que permite a distribuição de questões urgentes ou cautelares para outros ministros.

Flávio Dino, indicado pelo presidente Lula, iniciará sua atuação no STF com processos de grande repercussão, como o que trata da legalidade do indulto de Natal concedido por Jair Bolsonaro em 2023 e uma ação da CPI da Covid-19 contra o ex-presidente. Além disso, ele será relator de casos envolvendo figuras políticas com quem conviveu, como o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, e os senadores Chico Rodrigues e Telmário Mota, investigados por desvios de verbas públicas.

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No entanto, Dino não votará em casos como a ADPF 442, que trata da descriminalização da interrupção voluntária da gravidez até 12 semanas, pois a ex-ministra Rosa Weber já havia colocado sua posição. Indicado após uma sabatina de mais de dez horas pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o ex-ministro da Justiça teve seu nome aprovado com 47 votos a favor e 31 contra no plenário, sendo o segundo pior desempenho de um indicado ao STF na atual composição da Corte.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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