InícioNotíciasPolíticaFlávio é processado por homem que se dizia “marqueteiro de Bolsonaro”

Flávio é processado por homem que se dizia “marqueteiro de Bolsonaro”

O senador Flávio Bolsonaro está sendo processado por Michel Winter, que se dizia “marqueteiro de Bolsonaro”. A queixa-crime por injúria, calúnia e difamação foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A denúncia de Winter se refere ao vídeo divulgado pelo senador no dia 10 de maio. Nele, Flávio Bolsonaro acusa Winter de usar o nome da família para aplicar golpes financeiros na internet.

“Ele [Winter] foi até meu gabinete e fez filmagens dizendo que eu o recebi, e tivemos uma conversa longa, que ele é uma pessoa influente na família, que ele é marqueteiro do Bolsonaro, que já trabalhou em campanhas do Bolsonaro. Gente, tudo mentira. Ele não tem nenhuma relação conosco. Então esse vídeo é para tornar público, caso ele esteja usando meu nome e de minha família para ir pedir alguma coisa, para pedir dinheiro, ou para falar em nome de Bolsonaro”, diz Flávio Bolsonaro, no vídeo.

Após a divulgação do vídeo, Winter afirmou que o rumor havia sido “plantado” pelo bolsonarista Oswaldo Eustáquio e chegou a Flávio por meio do advogado Frederick Wassef. “Vou processar Flávio por injúria, calúnia e difamação”, disse o marqueteiro.

Porém, ainda no mês de maio, Winter enviou mensagem de áudio a amigos dos Bolsonaro dizendo que não entraria com processo contra Flávio.

“Tomei no rabo. Estão destruindo a minha família. Eu vou retirar o processo que eu abri contra ele por retratação. Eu poderia colocar lá ‘eu quero danos morais, eu quero receber por calúnia e difamação’. Mas não, eu pedi só uma retratação. Eu fui parceiro ainda”, dizia.

Na queixa-crime, Winter alega ter sido “gravemente ofendido” pelo senador, tendo sido chamado de ‘‘mentiroso’’, ‘‘manipulador’’, ‘‘estelionatário’’, e ‘‘golpista’’.

Ele também afirma que o comportamento de Flávio se ceve ao fato do marqueteiro estar sendo investigado pela Polícia Federal. “Se afastar dos aliados que se encontram na situação de investigados – como no caso de Daniel Silveira, Roberto Jefferson, Fabricio Queiroz e Otoni de Paula -, é uma prática comum da família Bolsonaro”, diz a ação.

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