InícioEditorialPolítica Nacional“Foi vitória importante do estado e pode ser fio da meada” ,...

“Foi vitória importante do estado e pode ser fio da meada” , diz Lewandowski sobre caso Marielle

Foto: Fábio Pozzebom/Arquivo/Agência Brasil

Ricardo Lewandowski 24 de março de 2024 | 13:33

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirma que a prisão dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco é “uma vitória do estado brasileiro” e pode ser um “ponto de virada” para o combate à criminalidade no Rio de Janeiro e no país.

“O desfecho do caso, nesta etapa de se chegar aos mandantes, mostra que a criminalidade não vai ter vez, que haverá um combate permanente e que ela não prevalecerá”, afirma o ministro.

Ele diz que a prisão pode ser um “fio da meada” que está sendo puxado para a solução de outros crimes e para o desmantelamento de organizações criminosas que atuam e se infiltram no Estado.

Neste domingo (24), a PF prendeu três suspeitos de mandar assassinar Marielle e o motorista Anderson Gomes, além da tentativa de matar a assessora Fernanda Chaves, em março de 2018. Além disso, cumpriu 12 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Os três presos são o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil – RJ), o conselheiro do TCE (Tribunal de Contas da União) do Rio Domingos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio. Eles vão ficar presos em um presídio federal de Brasília.

Eles serão ouvidos pela PF e a expectativa é a de que façam novas revelações sobre o funcionamento do crime organizado no Rio.

Lewandowski afirma que a prisão foi possível especialmente “graças à Polícia Federal, ao Ministério Público Federal e aos integrantes do Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro que se empenharam na solução desse crime., e à atuação firme do STF”.

Foram alvo das ações de busca e apreensão o delegado Giniton Lages, que esteve à frente do caso Marielle no início das investigações, na delegacia de homicídios do Rio, Marcos Antônio Barros Pinto, que foi seu auxiliar, e Robson Calixto Fonseca.

Em depoimento ainda em 2019, Giniton Lages reconheceu que as investigações tiveram falhas que atrasaram a identificação dos acusados do crime. Os erros teriam ocorrido na coleta e análise de imagens a fim de identificar o trajeto feito pelo Cobalt usado pelos assassinos.

O ministro marcou uma entrevista coletiva para as 14 horas para se pronunciar oficialmente sobre o assunto.

Na semana passada, ele já havia anunciado aos jornalistas que a delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa havia sido homologada pelo STF, e que o caso estava próximo do fim.

Mônica Bergamo/Folhapress

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Últimas notícias

Adriana Accorsi recebe a empresária Xenia Dandrade

A deputada delegada Adriana Accorsi tem sido uma verdadeira aliada da população carente de...

Eduardo Leite pede adiamento do Concurso Unificado após chuvas

Rio Grande do Sul contabiliza ao menos 44.640 pessoas prejudicadas pelos temporais; concurso está...

Moraes ganha tempo com decisão sobre Seif no TSE diante de pressão de aliados

Foto: Rosinei Coutinho/Arquivo/SCO/STF Alexandre de Moraes 02 de maio de 2024 | 12:21 ...

Mais para você