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Greenpeace e Clima de Eleição promovem formação em advocacy climático para jovens das periferias; inscrições vão até 31 de julho

Pessoas de 18 a 29 anos de Manaus (AM), Recife (PE) e São Paulo (SP) podem participar de iniciativa da instituição – objetivo é fortalecer a juventude para incidir sobre políticas públicas de adaptação à crise do clima;

Programa terá oficinas on-line, com 30 bolsas de conectividade para acesso à internet; objetivo é gerar ações imediatas para proteger as populações de eventos climáticos extremos;

A partir desta segunda-feira (17) estão abertas as inscrições para o AdaptaJuv – advocacy, adaptação e juventudes pelo clima, projeto que vai capacitar jovens de Manaus (AM), Recife (PE) e São Paulo (SP) para a atuação ativista em prol de políticas públicas de adaptação às mudanças climáticas. Podem participar organizações ou coletivos que já desenvolvem ações sociais por justiça climática, contra o racismo ambiental e que tenham interesse em incidir sobre a agenda climática de seus municípios. As inscrições podem ser realizadas aqui.

A iniciativa é uma parceria entre o Greenpeace Brasil e a organização Clima de Eleição, que promove a importância da agenda climática para a população jovem brasileira. O programa tem como objetivo potencializar grupos que já atuam na pauta, especialmente em territórios periféricos, chamando a atenção das juventudes para a importância da luta pela adaptação climática.

Com 135 vagas, o programa terá aulas on-line de agosto a novembro, e disponibilizará  30 bolsas conectividade de R$ 100,00 para quem precisar de apoio para custos  de acesso à internet. O período das aulas será de cerca de 30 dias – na sequência, três organizações de cada território serão selecionadas para a segunda fase do programa. Elas vão receber apoio financeiro para desenvolverem as campanhas de advocacy, como incentivo para organização de oficinas no território, além de comunicação e incidência política local pressionando o poder público. O período de inscrições para o AdaptaJuv será encerrado em 31 de julho.

Greenpeace pressiona por políticas públicas que protejam a população

Com mais de 4 milhões de brasileiras e brasileiros vivendo em áreas de risco, expostos a eventos extremos que ameaçam suas vidas diariamente, é urgente a implementação de políticas públicas permanentes que respondam às consequências da crise climática, promovendo condições dignas de moradia e cidadania.

O Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima (PNA), elaborado em 2016 a toque de caixa e atualmente defasado (seu prazo expirou em 2020), não considera as periferias das cidades como territórios sensíveis. O Greenpeace Brasil defende a renovação urgente do PNA, com ampla participação da sociedade civil e elaboração de medidas que promovam a justiça climática, protegendo as parcelas da população que estão mais expostas aos riscos.

“Quantas mortes mais precisamos contar para que as políticas públicas de enfrentamento à crise climática se tornem prioridade para o poder público?”, afirma Rodrigo Jesus, porta-voz do Greenpeace Brasil. A organização convida a população a participar do abaixo-assinado que pede a revisão do PNA e cobra medidas das autoridades para a prevenção de tragédias decorrentes de eventos climáticos extremos.

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