A gente nunca sabe o que se passa na cabeça de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, quando o assunto é a Seleção Brasileira e o possível substituto do técnico Tite.
Desde o dia 25 de fevereiro de 2022, portanto, quase um ano e meio atrás, a CBF sabia que Tite não iria continuar depois da Copa do Catar. Ninguém foi pego de surpresa.
“Eu tenho consciência do meu ciclo. Este ciclo vai até o final do Mundial”, afirmou Tite, à época.
Houve tempo suficiente para planejar uma transição. Mas, não; a CBF – dia sim e no outro também – costuma dizer que a sua preferência é pelo italiano Carlo Ancelotti.
O treinador do Real Madrid já disse “não” oitocentas vezes. Agora a CBF admite a possibilidade de esperar por ele até junho de 2024, quando acaba contrato com o time espanhol.
Outros nomes poderiam entrar no radar da CBF, só que falta coragem para tomar uma posição. Os nomes de técnicos brasileiros são tratados com desdém. Ninguém – pelo menos na avaliação dos cartolas – parece capaz de sentar na cadeira de Tite.
Vivemos a reedição daquele velho “complexo de vira-latas”, expressão criada por Nelson Rodrigues, que, em suma, designa um comportamento autodepreciativo de alguém, que vive se rebaixando, enquanto enaltece os outros.
Enquanto isso, nossos vizinhos argentinos estão com a “bola cheia”. Quer saber por que? Simplesmente, nas próximas eliminatórias sul-americanas, sete das 10 seleções da Conmebol serão dirigidas pelos nossos “hermanos”. A saber:
Argentina – Lionel Scaloni Uruguai – Marcelo Bielsa Chile – Eduardo Berizzo Paraguai – Guilherme Barros Schelotto Venezuela – Fernando Batista Bolívia – Gustavo Costas Colômbia – Néstor Lorenzo Para acompanhar as atualizações da coluna, siga o “Futebol Etc” no Twitter; e também no Instagram.
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