Em visita a uma escola de verão em Varsóvia que ajuda crianças refugiadas ucranianas, o ex-jogador Shevchenko manifestou a sua preocupação com o futuro do jovens vítimas da invasão russa à Ucrânia. Ele pediu mais apoio à saúde mental e cobrou atitude das autoridades
“Não basta tirar uma criança da guerra. Devemos é tirar a guerra das crianças”, afirmou o ex-atacante que teve passagem de sucesso pelo Milan e Chelsea.
O número de refugiados ucranianos pela Europa desde o início da guerra, que começou a cinco meses, está na casa das 5,8 milhões de pessoas. A estimativa é de que, pelo menos metade desse montante, seja de crianças. Nesse período, muitas delas não tiveram acesso devido à educação, de acordo com o Instituto Laureus.
Ligado às causas sociais de seu país, o ex-jogador falou dessa realidade atual. “Quase três milhões de crianças na Ucrânia foram forçadas a fugir de suas casas nos últimos cinco meses como resultado do conflito. O impacto físico da guerra é evidente, mas não podemos esquecer o impacto psicológico sobre esses jovens. Não é suficiente tirar uma criança da guerra. Temos que tirar a guerra das crianças”, disse Shevchenko.
Para o ex-atleta, o esporte deve ser uma ferramenta de inclusão utilizada neste momento para tentar amenizar a dura realidade das crianças e do jovens ucranianos. “O esporte tem um poder incrível de quebrar barreiras e criar esperança em tempos de desespero. Vimos em Varsóvia o melhor do esporte e o jogo em ação durante a diversão e atividades estimulantes do TeamUp (uma intervenção deisnada a melhorar a saúde mentale o bem estar por meio de brincadeiras com as crianças).”