O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pela Fundação Getúlio Vargas, fechou maio com inflação de 0,50%. A taxa é inferior às observadas tanto no mês de abril anterior, quando ficou em 1,08%, quanto em comparação àquela verificada em maio do ano passado, de 0,81%.
Com o resultado, o IPC-S acumula inflação de 10,28% em 12 meses. O indicador da FGV funciona como uma das prévias que sinalizam qual deve ser o resultado da inflação oficial do país.
A desaceleração do último mês, segundo a Fundação, se deve ao comportamento de quatro das oito classes de despesas analisadas pela pesquisa que tiveram queda nas taxas na passagem de abril para maio. Os itens do grupo Alimentação, por exemplo, que tinham subido 1,58% no último levantamento, agora avançaram 0,45%. A categoria transportes também subiu menos, mas ainda assim os preços avançaram 1,02% no mês passado.
Os outros grupos que registraram inflação menor foram saúde e cuidados pessoais e vestuário. Além disso, duas classes de despesa registraram deflação pelo segundo mês consecutivo: habitação, com queda acentuada de 1,37%, e comunicação, com recuo de 0,14%.
Por outro lado, os dois grupos que tiveram aumento da taxa foram educação, leitura e recreação, que já tinha subido 2,51% em abril e agora encareceu mais 3,12%, e despesas diversas, com alta de 0,91.
Economia Rio de Janeiro 01/06/2022 – 12:04 Vitoria Elizabeth/Edgard Matsuki Tâmara Freire – Repórter da Rádio Nacional Inflação IPC-S quarta-feira, 1 Junho, 2022 – 12:04 1:46