InícioEntretenimentoCelebridadeInternet reage às demissões no esporte da Globo: “Vítimas do etarismo”

Internet reage às demissões no esporte da Globo: “Vítimas do etarismo”

Depois que a Globo permitiu a “aposentadoria” de Galvão Bueno, ninguém mais no departamento de esportes da emissora conseguiu dormir tranquilo. Se deixaram o melhor narrador de todos os tempos ir embora, qualquer outro profissional será dispensável, essa é a lógica.

Sim, porque Galvão Bueno, a rigor, não se aposentou. Ele foi aconselhado a parar de narrar para a Globo, mas, tão logo viu-se livre no mercado, tratou de criar o Canal GB, que tem tudo para virar um sucesso no YouTube.

Depois de Galvão, outros & outros integrantes da equipe de esportes foram mandados embora. Nessa quinta-feira (13/4,) comentarista Maurício Noriega, o narrador Jaime Jr. e o repórter Régis Rösing foram para o “paredão” e nenhum deles sobreviveu.

O que se sabe é que o departamento de esporte na Globo é visto dentro da emissora como um núcleo inchado e há a previsão de novas demissões nos próximos dias.

São levados em conta dois critérios básicos e fundamentais: salário e idade. A ordem é atingir um corte na despesa do departamento em torno de 25%. Lá dentro da Globo, quem ficou está vivendo um clima de desespero.

Sobre EtarismoNa internet, as demissões no esporte da Globo chegaram aos trending topics como um dos assuntos mais falados do dia. E, invariavelmente, os internautas associaram o “passaralho global” à questão da idade;

“Estão demitindo os velhos e deixando os estagiários, com salários baixos. O nome disso é etarismo!”, dizem os internautas.

“O etarismo – também conhecido como idadismo ou ageísmo – é a discriminação por idade contra indivíduos ou grupos etários com base em estereótipos”, explica o advogado e professor Leonardo Pantaleão, especialista em Direito Penal, acrescentando que o preconceito com relação à idade é definido pela Organização Pan-Americana da Saúde como aquele que “surge quando a idade é usada para categorizar e dividir as pessoas por atributos que causam danos, desvantagens ou injustiças – e minam a solidariedade intergeracional”.

“Segundo a Organização das Nações Unidas, o ‘idadismo é prevalente, amplamente disseminado e insidioso, porque passa em grande medida despercebido e incontestado’. É uma espécie de preconceito que pode assumir inúmeras formas. Caracterizada tal finalidade, os órgãos públicos devem ser acionados para a imposição das consequências que cada caso exigir”, conclui o advogado.

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