A Justiça do Rio de Janeiro manteve a prisão preventiva de dois militares da Marinha acusados de matar em maio o perito da Polícia Civil, Renato Couto de Mendonça, de 41 anos. As defesas tinham solicitado a revogação da prisão. O juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, da terceira Vara Criminal, considerou que não havia motivos para a soltura deles.
Um terceiro militar envolvido no caso, Bruno Santos de Lima, de 41, e o seu pai, Lourival Ferreira de Lima, de 67, também tiveram pedidos negados pela Justiça. Eles solicitaram que fossem realizadas mais diligências e a indicação de novas testemunhas, mas o juiz considerou os pedidos irrelevantes.
O perito Renato Mendonça foi agredido e baleado, durante um desentendimento com Lourival, dono de um ferro-velho localizado na zona norte carioca. O agente queria reaver materiais de construção roubados de uma obra que ele realizava na região, e teriam sido receptados pelo idoso. Bruno reuniu os dois colegas de farda e, juntos, sequestraram o perito da Polícia Civil. Mesmo ferido, mas ainda vivo, ele foi jogado em um rio da Baixada Fluminense.
Segurança Rio de Janeiro 11/07/2022 – 15:38 Leila dos Santos / Guilherme Strozi Fabiana Sampaio – Repórter da Rádio Nacional Perito crime assassinato Militares segunda-feira, 11 Julho, 2022 – 15:38 74:00