Em reunião com governadores, deputados e senadores na noite desta terça-feira, 4, o coordenador da bancada paulista do PL na Câmara, Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP), disse que a sigla, que conta com 99 parlamentares, fechará entendimento contra a reforma tributária se os pedidos do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) e do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) não forem atendidos. A informação foi confirmada por autoridades presentes no encontro. Também estava presente o relator do texto da reforma na Câmara, o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). De acordo com autoridades do PL, uma ala da sigla quer a rejeição total do texto mesmo que dispositivos sejam alterados; enquanto outra está disposta a votar de forma favorável desde que se consiga conquistar as alterações pedidas pelos governadores. O ex-presidente Jair Bolsonaro, presidente de honra do PL, articula para que toda a bancada vote contra o texto. Em nota divulgada nesta terça, Bolsonaro chamou a reforma de “um verdadeiro soco no estômago dos mais pobres” e afirmou que a “proposta o PT aumenta de forma absurda os impostos da cesta básica”. O comunicado diz, ainda, que “o presidente do PL e seu líder na Câmara dos Deputados encaminharão, junto aos seus 99 deputados, pela rejeição total da PEC da Reforma Tributária”.