InícioNotíciasPolíticaLive discute a importância da regulamentação do cigarro eletrônico

Live discute a importância da regulamentação do cigarro eletrônico

A popularidade do cigarro eletrônico no Brasil, apesar de proibido pela Anvisa desde 2009, trouxe à tona a discussão sobre a regulamentação do produto.

A venda desse tipo de dispositivo, por meio do contrabando, tem se multiplicado no país e ele pode ser facilmente encontrado em bares, casas de shows e na internet. Já são 2,2 milhões de adultos consumidores no Brasil, segundo pesquisa do Ipec 2022.

Nos últimos anos, a quantidade de mercadoria ilegal apreendida pela Receita Federal cresceu quase 1.200%, saltando de R$ 2 milhões, em 2020, para R$ 34 milhões, em 2022; no ano passado, a Receita apreendeu cerca de 1,1 milhão de unidades de cigarros eletrônicos contrabandeados.

Para especialistas e consumidores, o uso do cigarro eletrônico deve ser regulado, já que há estudos internacionais que comprovam a eficácia do dispositivo como medida de redução de danos, quando segue regras e normas sanitárias.

Além disso, acredita-se que, somente com a regulamentação, o controle das vendas do produto e a proibição de acesso a menores de idade serão efetivos e haverá a comunicação clara de que o dispositivo é destinado ao consumo de adultos fumantes que desejam diminuir ou parar de fumar.

Com base em estudos científicos e no aval de agências reguladoras, cerca de 80 países ao redor do mundo já regulamentaram o uso dos cigarros eletrônicos.

Indústria e entidades que representam o setor defendem que a regulamentação é a melhor forma de combater esse cenário. Outro grupo importante e que busca regular de forma adequada esses dispositivos no país é o do consumidor, maior interessado em ter acesso à possibilidade de escolha com o objetivo de reduzir os danos à própria saúde.

A proibição não funciona. Hoje, com a falta de uma regulação desse mercado e, com isso, a falta de controle e de informação, os 2,2 milhões de consumidores adultos brasileiros estão expostos aos perigos do vape ilegal e de procedência desconhecida.

Especialistas acreditam que o Brasil reúne todas as características necessárias para um bom programa de redução de danos à saúde do tabagista, a exemplo da Suécia, que está no caminho de uma taxa de fumantes abaixo de 5% e se aproxima do marco histórico de se tornar o primeiro país “livre do tabagismo” da Europa. A abordagem sueca combina métodos de controle com estratégias de minimização de danos, como os cigarros eletrônicos.

Outro ponto em questão é que os profissionais da saúde ao redor do mundo reconhecem o consumo do dispositivo como medida de redução de riscos para adultos fumantes que têm a intenção de diminuir ou parar de fumar.

Live Por causa da importância do tema, o portal Metrópoles em parceria com a BAT Brasil, a subsidiária da British American Tobacco no país, promoverão em 5 de setembro (terça-feira), às 15h, uma live com convidados que estão debruçados sobre essas discussões para ampliar o debate.

Convidados:

Alexandro Lucian é ativista do tema, criador do portal informativo VaporAqui.net e presidente do DIRETA – Diretório de Informações para Redução dos Danos do Tabagismo, organização sem fins lucrativos que atua na área de redução de danos. Miguel Okumura é consumidor de cigarros eletrônicos e um ativista brasileiro sobre redução de danos do tabaco, ex-fumante e fundador do projeto Vaporacast, que promove o diálogo aberto entre consumidores a respeito de alternativas mais seguras para os fumantes. Alessandra Bastos Soares é farmacêutica formada pela Universidade Metodista de Piracicaba, atua há 23 anos no segmento farmacêutico, foi Diretora de Medicamentos e Alimentos da Anvisa e é consultora científica da BAT Brasil. O debate pode ser acompanhado por aqui:

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Últimas notícias

Adriana Accorsi recebe a empresária Xenia Dandrade

A deputada delegada Adriana Accorsi tem sido uma verdadeira aliada da população carente de...

Eduardo Leite pede adiamento do Concurso Unificado após chuvas

Rio Grande do Sul contabiliza ao menos 44.640 pessoas prejudicadas pelos temporais; concurso está...

Moraes ganha tempo com decisão sobre Seif no TSE diante de pressão de aliados

Foto: Rosinei Coutinho/Arquivo/SCO/STF Alexandre de Moraes 02 de maio de 2024 | 12:21 ...

Mais para você