O ministro da Fazenda declarou que o presidente foi ofendido por Milei durante a campanha; empréstimo do CAF é de US$ 1 bi
Haddad declarou que Lula não olha para bandeira partidária na política, citando o investimento de R$ 10 bilhões para o governo de São Paulo construir um trem até Campinas e mais uma linha de metrô Sérgio Lima/Poder360 – 09.dez.2023
Mateus Maia 16.dez.2023 (sábado) – 13h36
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse neste sábado (16.dez.2023) que o Brasil apoiou um empréstimo à Argentina de US$ 1 bilhão pelo povo argentino. Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer ajudar as pessoas do país vizinho a superarem a crise econômica, apesar de o novo presidente, Javier Milei, ter criticado o petista durante a campanha para a Casa Rosada.
“Hoje saiu na imprensa que o Brasil votou a favor da Argentina para conseguir um empréstimo para superar a sua crise e todo mundo sabe que o atual presidente da Argentina ofendeu o presidente Lula durante a campanha, mas nem por isso o Brasil, governado pelo presidente Lula, deixou de apoiar o povo argentino”, afirmou.
Haddad declarou que Lula não olha para bandeira partidária na política, citando o investimento de R$ 10 bilhões para o governo de São Paulo construir um trem até Campinas e mais uma linha de metrô em São Paulo.
“O mais importante de tudo é quando você tem um governante que não olha religião, bandeira partidária, time de futebol, um presidente que olha para quem precisa do apoio do governo independente de quem é o prefeito, quem é o governador. Faz o que é preciso para o povo ter comida barata na mesa, casa própria, emprego digno, salário digno”, afirmou.
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse na 4ª feira (4.out) que a decisão de votar favoravelmente ao empréstimo de US$ 1 bilhão à Argentina na CAF (Corporação Andina de Fomento), o Banco de Desenvolvimento da América Latina, não teve interferência do presidente Lula. Segundo ela, tratou-se de “um processo comum”.
Tebet justificou o voto pelo fato de a Argentina ser “o 3º parceiro comercial do Brasil” e por ajudar a “garantir emprego para o povo brasileiro” com vendas e exportações.