O presidente Lula assinou um acordo de R$ 170 bilhões, nesta sexta-feira (25), para reparação dos danos causados pela tragédia em Mariana, Minas Gerais. Após um longo período de negociações que durou dois anos, ficou definido que R$ 100 bilhões serão alocados para novos pagamentos ao longo de 20 anos, sob a gestão do Fundo Rio Doce, vinculado ao BNDES. O primeiro pagamento, no montante de R$ 5 bilhões, ocorrerá 30 dias após a formalização do acordo. O acordo prevê uma indenização individual de R$ 35 mil, o que deve contribuir para a resolução de mais de 180 mil ações judiciais relacionadas ao desastre. Além das compensações financeiras, o pacto inclui a implementação de financiamentos voltados para programas socioambientais, saúde e estímulo à economia local.
Também está prevista a remoção de 9 milhões de metros cúbicos de rejeitos do Rio Doce, que impactam a Usina Hidrelétrica Risoleta Neves. As empresas BHP e Vale, que foram responsabilizadas pelo rompimento da barragem do Fundão, assumiram compromissos em relação às ações de reparação social, ambiental e econômica. A Samarco, por sua vez, ficará encarregada de gerenciar as indenizações aos afetados pela tragédia.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Luisa dos Santos