Presidente viajou nesta sexta-feira, 15, para participar da Cúpula de Chefes de Estado e Governo do G77, em Havana; na próxima semana vai discursar na Assembleia Geral das Nações Unidas
Ricardo Stuckert/Divulgação/PR
Presidente Lula viaja para compromissos oficiais em Cuba e em Nova York
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viajou nesta sexta-feira, 15, para Havana, em Cuba, onde terá encontros bilaterais com o presidente Miguel Díaz-Canel e vai participar da Cúpula de Chefes de Estado e Governo do G77 + China. A previsão é que no domingo, 17, o chefe do Executivo desembarque em Nova York com a comitiva presidencial. Ele fará o tradicional discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas na próxima terça-feira, 19 Ao voltar das viagens, o presidente já terá somado quase dois dos 9 meses de seu terceiro mandato em viagens ao exterior, o que representa um recorde entre os governos anteriores, incluindo o próprio Lula, se comparadas as gestões iniciadas em 2003 e 2010. Neste ano, Lula já visitou quase 20 países, incluindo: Argentina, Uruguai, Estados Unidos, China, Emirados Árabes Unidos, Portugal, Espanha, Reino Unido, Japão, Itália França, Vaticano, Colômbica, Cabo Verde, África do Sul, Índia e outros. Somadas, as viagens vão representar 56 dias fora do território brasileiro – já incluindo o período em Cuba e Nova York.
Um levantamento pelo site da Jovem Pan em maio deste ano apontou que as viagens internacionais de Lula já totalizavam mais de 80 mil quilômetros e quase duas voltas ao mundo. Na época, considerando os primeiros 150 dias de gestão, o petista já somava 20 dias fora do país. Em governos anteriores, nos primeiros cinco meses de mandato, Jair Bolsonaro (PL) se ausentou por 17 dias; Michel Temer (MDB), por 15 dias; e Dilma Rousseff (PT), por 12 dias no primeiro mandato e 8 dias no segundo. Desde então, as idas e vindas de Lula neste mandato chamam atenção de internautas e políticos. Enquanto alguns questionam os valores empenhados, como o gasto de R$ 1,3 milhão para viagem à coroação do Rei Charles III, no Reino Unido, outros apontam para a falta de zelo com a política local – e as promessas de campanha ainda não cumpridas.